Resenhas

Amy & Matthew – Cammie McGrovern

Amy & Matthew

ISBN-13: 9788501070180
ISBN-10: 8501070181
Ano: 2015 / Páginas: 336
Idioma: português
Editora: Galera Record
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Amy e Matthew não se conheciam realmente. Não eram amigos. Matthew sabia quem ela era, claro, mas ele também sabia quem eram várias outras pessoas que não eram seus amigos.Amy tinha uma eterna fachada de felicidade estampada em seu rosto, mesmo tendo uma debilitante deficiência que restringe seus movimentos. Matthew nunca planejou contar a Amy o que pensava, mas depois que a diz para enxergar a realidade e parar de se enganar, ela percebe que é exatamente de alguém assim que precisa.À medida que passam mais tempo juntos, Amy descobre que Matthew também tem seus problemas e segredos, e decide tentar ajudá-lo da mesma forma que ele a ajudou.E quando a relação que começou como uma amizade se transforma em outra coisa que nenhum dos dois esperava (ou sabe definir), eles percebem que falam tudo um para o outro… exceto o que mais importa.

Introdução

Desde o anúncio o lançamento do livro, fiquei animada, sou fã de histórias que abordem a amizade. Sabia que iria encontrar um livro emocionante, me preparei pra isso e ainda assim, me surpreendi muito com o que li.

Em Amy & Matthew, Amy é uma garota de 17 anos que sofre de uma doença onde um lado do seu corpo é paralisado e a impede de falar, ela usa um sintetizador de voz e também usa um andador, o nome da doença é Hemiplegia. Como Amy está no último ano do colégio, ela substitui seus enfermeiros por alunos da escola, um dos auxiliares, é Matthew, um garoto que apresenta sinais de TOC. A doença dele se desenvolveu depois da separação dos pais, onde ele foi morar com a mãe. Amy tem suas limitações físicas e Matthew as limitações psicológicas, juntos essa amizade um tanto quanto inusitada, vai florescendo aos poucos.

Sobre Cammie McGrovern

Foto -Cammie McGovern

Cammie McGovern foi premiada com uma bolsa de estudos na Stanford University e tem recebido numerosos prêmios por sua criatividade e habilidade em curta ficção. Suas histórias têm aparecido em várias revistas e jornais, e ela é autora de outros romances, como The Art of Seeing. Ela vive em Amherst, Massachusetts, com seu marido e seus três filhos, o mais velho é autista. Ela é uma das fundadoras do Whole Children, um centro de recursos que oferece aulas extra-escolares e programas para crianças com necessidades especiais.

Site oficial – Twitter

Edições Estrangeiras

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Narrativa/Personagens

Uma narrativa sem muitas delongas, pelo contrário, as páginas voam nas mãos. Capítulos curtos e diretos, quando se dá conta, já o concluiu. Em terceira pessoa e há uma mescla de mensagens – cartas e e-mails – trocados por personagens. O que mais me impressionou foi Amy, mesmo com sua paralisia, se manteve forte e radiante, uma aluna brilhante e que teve uma infância bem conturbada. Já Matthew, é um garoto meio introvertido e que tem o comportamento bem diferente dos outros alunos, um dos motivos pelo qual se afastam dele. Cuidar de Amy funciona como uma terapia para Matthew, aos poucos ele vai se dando conta do quão ela lhe faz bem. Não tive problema com nenhum dos protagonistas, pelo contrário, em poucas páginas já os adorava e ao terminar o livro? Só posso dizer que sentirei saudades.

Outros personagens também fazem parte da trama e ao longo dela vão sendo apresentados e diria que nenhum deles fica de “enfeite”, todos colaboram para o fim escolhido pela autora.

Diagramação & Capa

Gosto muito da capa e acredito que tem tudo a ver. A menção a outro livro, é mera coincidência. A diagramação está muito boa, não foram encontrados erros que comprometam a leitura.

Considerações Finais

Uma história que explora o melhor da amizade, do carinho, da esperança e do amor. Um livro que em poucas páginas pode mais uma vez sintetizar que o julgamento precipitado e do quanto podemos estar errados ao fazê-lo à primeira vista. Já estou com saudades dos personagens, provavelmente, será um livro que farei releituras constantes.

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Aymée Meira
Aymée, mas pode me chamar de Amy. Adora um bom café, filmes (já perdi a conta de quantos vi) e livros dos mais diversos gêneros, incluindo eles Stephen King, Agatha Christie, Joe Hill, Harlan Coben e Tess Gerritsen.

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1 Comentário

  1. Pelo jeito é o tipo de livro que cativa pelos personagens (até pela nota que vc deu e o fato de já dizer que está com saudades deles!)
    mas sinceridade? eu nunca tive coragem de ler,apesar de cada vez que eu leio sobre o livro me apaixonar ainda mais pelos personagens… eu sou o tipo de pessoa que não leio sick-lit (tenho os meus motivos para isso)
    bjs

  2. Sinceramente, não foi um livro que me atraiu na época do lançamento, mas agora me sinto com bastante vontade para lê-lo. Quem nunca fez um julgamento errado que atire a primeira pedra, né? Acho que vou amar os personagens.
    Beijos!

  3. minhas amigas vivem falando desse livros que é bom e tals, que a historia e bonita e que vale a pena ler, no começo nao dei importancia mas depois de tanta insistencia resolvi dar uma chance, e vou dizer que nao estou nem um pouco arrependida

  4. Até agora só tenho lido resenhas positivas em relação a esse livro. Geralmente não é o tipo de livros que leio, mas ao saber que tem uma narrativa ágil e direta, com capítulos curtos e uma história de amizade a amor bem construída, não tem como não se interessar.
    @_Dom_Dom

  5. Amy!
    Coincidência de nome…
    Bem, desde que o livro saiu e comecei a ler as resenhas, fiquei interessada na leitura porque ver o envolvimento de dois adolescente PNEs e que descobrem o amor juntos e que podem se ajudar mutuamente é um mote que chama a atenção.
    Fiquei bem feliz com sua avaliação.
    cheirinhos
    Rudy

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