Resenhas

Os pequenos homens livres – Terry Pratchett

Os Pequenos Homens Livres
ISBN-13: 9788528620559
ISBN-10: 8528620557
Ano: 2016 / Páginas: 304
Idioma: português
Editora: Bertrand Brasil

Introdução

Desde o evento em que falaram sobre o lançamento, fiquei com a sinopse na mente. Quando fui solicitar os livros do mês, não pensei duas vezes. E que surpresa gostosa!

Em Os pequenos homens livres, Miss Perspicácia Tick, percebe que algo está acontecendo. Ela precisa encontrar uma bruxa e quando ela percebe que o sinal vinha do Giz, ela fica bem contrariada, pois não é um lugar adequado. Tiffany Dolorida, é uma bruxinha de 9 anos, embora não saiba que é uma, pelo menos no começo. Ela nasceu no Giz, e está bem incomodada que perdeu toda a atenção com o nascimento do seu irmão. Mas quando a Rainha das fadas o sequestra, ela terá que se unir a Miss Tick e os Nac Mac Feegles (os pequenos homens) para resgatá-lo e pra isso terão que viver uma aventura para trazê-lo de volta para casa.

Sobre Terry Pratchett

Foto -Terence David John Pratchett

Nasceu em Beaconsfield, na Inglaterra, no dia 28 de abril de 1948. Com treze anos de idade vendeu sua primeira história. Em 1971, publicou sua primeira novela humorística “The Carpet People”. Trabalhou como assessor de imprensa e no jornalismo, só em 1983 publicou “A Cor da Magia”, seu primeiro livro da série de fantasia “Discworld”. A série Discworld, com mais de 40 livros, já foi publicada em mais de trinta e seis idiomas. O romance da série “Snuff”, lançado em 2011, vendeu em três dias, mais de 55 mil cópias. Autor de 70 livros, Terry terminou o último, um novo romance da série Discworld, em meados de 2014. Terry Pratchett foi diagnosticado, em 2007, com uma forma rara de Alzheimer, falecendo em sua casa em Broad Chalke, na Inglaterra, no dia 12 de março de 2015.

Edições estrangeiras

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Narrativa

A trama é feita em terceira pessoa, e felizmente, isso me agradou bastante. Fazia um bom tempo que não lia aventuras e sentia falta desse estilo de narrativa. Não tão pessoal, mas ao mesmo tempo, tão envolvente quanto. É o que acontece com a trama no geral. Em nenhum momento me senti cansada ou entediada. O autor tem o dom de construir personagens curiosos, corajosos e bem desenvoltos em vários quesitos. Tiffany é uma personagem e tanto, mesmo não estando muito feliz com o irmão ganhando todos os holofotes, ela vai atrás do mesmo para trazê-lo de volta pra casa. E não mede esforços pra isso. Se tem um adjetivo pra essa garotinha, é valente.

Se engana se pensa que é um livro bobinho. A trama contém vários momentos de reflexão e carrega em metáforas irônicas e um humor que vocês já sabem que adoro.  O autor usa dos clichês e brinca de invertê-los de um jeito bem engenhoso. Uma trama rica em detalhes e consegue culminar em uma trama bem consistente. Ah, não posso deixar de falar dos Nac Mac Feegles, são as criaturinhas de 15cm de altura, mas que vivem de roubar, beber e brigar. Qualquer semelhança com uma obra mundialmente conhecida, é mera coincidência. Embora sejam pequenos, são valentes e incrivelmente engraçados.

Projeto gráfico

Apaixonada pelo projeto gráfico do livro. Uma capa bonita, uma premissa interessante e bem desenvolvida no projeto gráfico. A diagramação é bem agradável.

Considerações finais

Os pequenos homens livres, foi uma leitura muito agradável. Uma descoberta fantástica e que com toda a certeza, quero dar continuidade.

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Aymée Meira
Aymée, mas pode me chamar de Amy. Adora um bom café, filmes (já perdi a conta de quantos vi) e livros dos mais diversos gêneros, incluindo eles Stephen King, Agatha Christie, Joe Hill, Harlan Coben e Tess Gerritsen.

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