CinemaCrítica

It – A coisa (2017)

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Data de lançamento: 7 de setembro de 2017 (Brasil)
Direção: Andy Muschietti

Duração: 135 minutos

– You‘ll Float Too, Bill!


Desde a divulgação do remake de It, fiquei bem apreensiva com o que iriam proporcionar. Com uma maior gama de efeitos e a experiência de um bom diretor (Andy Muschietti) com um filme chamado Mama (2013) que na minha concepção foi muito bem trabalhado, previ que novos elementos iriam ser incorporados para trazer uma obra completamente nova. Em entrevistas, foi possível constatar que Andy teve total liberdade de criação e fez a sua adaptação sem grandes interferências (ou quase nenhuma) de Stephen King.

Enredo

Todo começa nas férias de verão de 1958 em Derry, uma cidade bem pacata do Maine (♥), os jovens nada populares, Bill, Richie, Mike, Ben, Stan e Beverly foram uma expécie de clube dos fracassados, sendo eles vítimas de bullying por motivos diferentes. Esse é o verão que mudarão suas vidas, pois terão seu primeiro contato nada agradável com a Coisa, um ser sobrenatural que fez várias crianças desaparecerem na cidade, provocando um verdadeiro caos em suas vidas.

Direção

Lembrando que em muitos aspectos, quando analiso a direção de um filme, ela tem o contexto geral, pois em quase todos os filmes, isso acontece por conta de uma direção mal feita. Em It, grande parte, foi acertiva. Seja na condução da narrativa, os elementos que foram inseridos e o tom de obscuridade que foi acoplado a ela. Não dando somente a Pennywise, o crédito pelos acontecimentos ocorridos na trama. Violência, bullying e muito sangue, podemos ver como a narrativa se desenvolve não só por um viés.

Elenco

Em grande parte, foi acertivo. Alguns personagens se destacaram por pontos positivos e outros por negativos. Ben (Jeremy ray taylor) e Beverly (Sophia Lillis), pra mim foram ótimos, em todos os momentos, ganhavam as cenas de um modo bem envolvente. Richie (o boquinha suja da turma), Stan (o que tem a mãe super protetora), Mike e o próprio Pennywise, foram decepções por motivos diversos. Seja por personagens rasos, caricatos ou pouco desenvolvidos nesse primeiro momento (já que sabemos que haverá uma sequência prevista para 2019).

Fotografia

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O trabalho na fotografia foi bem desenvolto no filme como um todo. É de uma plasticidade que vem aliada a direção de arte proposta. Tons mais envelhecidos, escuros e cheio de efeitos que tornam a experiência mais sombria, mesclada com os momentos mais leves que levam cores mais pastéis (embora sejam quase raros na trama).

Trilha sonora

A trilha sonora foi um ponto negativo durante a trama, pois acabava antecipando alguns momentos e estragava a surpresa como espectador em vários momentos importantes do filme. Esperava algo mais bem trabalhado e que poderia melhorar e ajudar o enredo de um jeito mais criativo.

Considerações Finais

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A ultilização de referências na narrativa foi bastante clara, seja de outras adaptações de livros do King, ou de filmes clássicos do gênero.

Em resumo, o filme fez mais do mesmo. Não trouxe tantos elementos novos a sua obra e deixou o enredo morno e cheio de promessas para sua sequência. Em um filme onde a divulgação foi esmagadora e bastante endeuzada, foi uma experiência bastante frustrante encontrar algo totalmente diferente na tela. Para aqueles que não leram o livro e nem assistiram a primeira adaptação, acredito que irão instigá-los, a narrativa é bem mais grandiosa do que a proposta nesse filme.

– Penny, você já foi muito melhor.

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Aymée Meira
Aymée, mas pode me chamar de Amy. Adora um bom café, filmes (já perdi a conta de quantos vi) e livros dos mais diversos gêneros, incluindo eles Stephen King, Agatha Christie, Joe Hill, Harlan Coben e Tess Gerritsen.

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