Resenhas

[18+] Minha pequena, grande mulher – Simone Fraga

Nem mesmo uma infância sofrida, cheia de abusos impediu que Júlia se tornasse uma mulher forte e independente, a frente dos negócios da família. Mas, o passado retorna e traz com ele a melhor e a pior parte de sua história…

Lucas sempre protegeu a amiga de infância e por ela se apaixonou em segredo, um sentimento que só fez crescer durante todos esses anos, e nem mesmo a distância a fez diminuir. Quando o maior pesadelo de Júlia retorna, ele fará de tudo para mantê-la a salvo, de preferência ao seu lado e na sua cama.

Mas será que Júlia estará preparada para se entregar a um novo Lucas, que tem desejos e preferências que podem assustá-la? O amor, a confiança, o respeito e proteção, sentimentos que envolvem essa relação, serão fortes o suficiente para resistir e vencer o passado, e a violência que ela ainda terá que enfrentar?

Book trailer

Introdução

Em Minha pequena, grande mulher, Júlia Harrison é sobrinha de um dono de uma rede de hotéis (Alfredo) no Rio de Janeiro, é bem sucedida, rica, cheirosa e linda. Ela teve vários problemas no passado, principalmente envolvendo seu padrasto mas faz questão em deixar isso pra trás e segue como pode. Alguns fatos a tornam insegura e Alfredo investe na proteção da sobrinha querida contratando Lucas, um personagem importante do passado na vida de Julia. Esse reencontro em tempos difíceis transformará a vida de Julia de um modo bastante envolvente.

Sobre Simone Fraga

Foto -Simone Fraga

Simone Fraga é uma apaixonada por livros, daquelas que sofre quando precisa interromper a leitura de um bom livro antes de finalizá-lo. Não exita em passar a noite inteira acordada lendo, e depois sofre de saudades dos personagens. Tem um fascínio inexplicável por drama que envolve amores impossíveis.

Catarinense de 37 anos, leonina, escritora, formada em administração com especialização em Gestão estratégica das organizações, vive com a família, duas tartarugas e sua pequena Vick, uma beagle linda e muito fofa.

Simone já publicou mais de 40 livros técnicos na área de informática, e hoje lança seu primeiro romance “Minha pequena, Grande Mulher”, da série “Para amar e proteger”. Uma obra que envolve sentimentos e personagens fortes que vão te surpreender.

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Narrativa e personagens

A narrativa tornou-se bastante confusa pela mescla estilos. Inicia por terceira pessoa, depois temos o ponto de vista do casal e alguns de Jony (melhor amigo de Lucas), não há uma marcação. Mas lá pro meio do livro, comecei a ver a diferença de cada um, pelo menos, interpretei dessa forma. Os diálogos iniciais são meio confusos e um pouco estranhos, não parecem frases que possam ser ditas no cotidiano. Um exemplo, o personagem foi dizer um horário para almoço com uma precisão quase característica de um comportamento compulsivo. Aos poucos a leitura flui com mais facilidade.

São poucos os livros que li sobre o assunto, confesso não ser muito adepta ao gênero. Entretanto, gosto de ler um pouco de tudo e tirar o que há de bom de cada um deles.

A trama de Simone Fraga conta com muitos elementos interessantes, principalmente, a protagonista. Ela tem um passado bastante difícil e aos poucos vai tentando se libertar desse sofrimento. Lucas era uma paixão de infância de Júlia, a paixão desenfreada acontece como se nunca tivessem se separado. Lucas é um dominador por natureza.

O estilo BDSM(Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo) é um pouco confuso pra mim, imagino pra personagem que viveu situações de dominação e violência que causaram muitos traumas, entrar nesse mundo, era a última coisa que se esperava, pelo menos pra mim. Acredito que só aceita as condições para não perder Lucas.

Os personagens secundários também são bem desenvolvidos pela autora, o que me agradou bastante, pois Juju (filha do Lucas) é uma gracinha. Jony e Amarilis (irmã do Lucas) também tem seus momentos na trama que as vezes são superados pelos protagonistas. O meu personagem favorito, sem dúvida, foi Alfredo, o tio da Júlia que o cria como pai e está bem preocupado com a segurança dela.

Diagramação e capa

Como leitora assídua que sou, capa é quase uma das coisas mais importantes quando vou ler um livro. Confesso que a desse livro não me agradou em quase nada. É um excesso de informação que não acaba mais. Mas, o formato está ótimo. Utilizar simbologias sempre é bom, mas em excesso, o menos sempre é mais. Isso também acontece na diagramação, a inserção de imagens e o espaçamento entrelinhas é curto, o que ocasiona um pouco de dificuldade durante a leitura. O rodapé com o título e a página ficam muito próximos do texto, o que dificulta bastante. Pensaria numa próxima edição em colocar um espaçamento melhor e uma quantidade menor de imagens. Adorei o fato de haver uma playlist no final do livro que tem muito do universo criado pela autora, pois adoro ouvir música quando estou lendo ♥, ainda são poucos os autores que colocam ou criam playlists. A nova edição está em fase de produção, espero que se atenham aos detalhes.

Considerações Finais

Eu estaria mentindo se dissesse que sou especialista no gênero, pelo contrário, fiz leituras muito recentes sobre o assunto. Minha pequena, grande mulher é um livro com bastante apelo aos sentidos e emoções. Não recomendo leitura feita por menores, pois o conteúdo sexual é bastante presente.

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Aymée Meira
Aymée, mas pode me chamar de Amy. Adora um bom café, filmes (já perdi a conta de quantos vi) e livros dos mais diversos gêneros, incluindo eles Stephen King, Agatha Christie, Joe Hill, Harlan Coben e Tess Gerritsen.

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1 Comentário

  1. eu gostei do livro, achei ele interessante, embora nao seja o meu tipo de livro preferido vou ler e ver se é bom, gosto tambem de ler de tudo um pouco.

  2. eu já li alguns livros BDSM também é um universo pouco confuso para mim (e olha que até documentários eu já assisti sobre o assunto p ver se eu consigo entender)mas acho que isso tudo é questão de gosto misturado com história da pessoa… enfim, no final eu acabei não curtindo muito o livros que eu já li por causa disso
    por causa disso eu não leria o livro,além disso para mim parece com os que eu já li antes…

  3. Juro que achei o livro bem interessante na época do lançamento, mas agora já vi tanta gente falando que ele não é tão bom assim que acabei desanimando. E ninguém merece narrativas confusas, né? Bom mesmo é quando a leitura flui. Infelizmente vou acabar passando, por mais que estivesse empolgada.
    Beijos.

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