Alguém lá em cima te odeia – Hollis Seamon
ISBN-13: 9788542204841
ISBN-10: 8542204840
Ano: 2015 / Páginas: 248
Idioma: português
Editora: Editora Planeta
Num momento de reflexão, após sessões de quimioterapia e um zilhão de cirurgias, Richard Casey, de 17 anos, se pergunta o que está fazendo no hospital. Ele conclui que, se tudo faz parte de um plano do Todo-Poderoso, é óbvio que alguém lá em cima o odeia. No entanto, decidido a não dar o braço a torcer, ele percebe que a doença que o levou a ser internado, cortado e costurado ainda não o abateu. Ele continua vivo e precisa dar sentido ao pouco tempo que ainda lhe resta, animar-se e animar os outros em situação parecida a sua. Assim, ele irá, com a conivência do tio e melhor amigo, Phil, “tocar o terror” em todos os que se internam em sua ala e zoar com quem aparecer em seu caminho. De quebra, Richard encontra em Sylvie, a gata de 15 anos que “habita” o quarto 302, a companheira ideal para essas aventuras entre alas hospitalares. Junto com os amigos e parceiros de infortúnio, ele se agarra ao objetivo de viver a vida, mesmo que curta, intensamente.
Introdução
Fazia um bom tempo que não lia nada do gênero. Foi um bom retorno, afinal a história de Richard é encantadora e cheia de momentos altos e baixos. E principalmente, cheia de boas lições e empurrõezinhos.
Em Alguém lá em cima te odeia, Richard Casey é um garoto de 17 anos que acredita que alguém lá em cima o odeia, pois vive no hospital. Ele procura um sentido pra sua vida e começa a agir ao invés de reclamar. Apronta muitas e boas dentro da sua ala e quando encontra Sylvie, uma garota bonita que está no quarto 302, ganha uma companheira pra essas aventuras e travessuras dentro do hospital. Embora Richard não saiba qual o propósito de sua vida, quer vivê-la enquanto pode da forma mais intensa possível.
O livro foi inspirado nos vários dias em que a autora ficou no hospital com seu filho para o tratamento de câncer dele, é o primeiro livro destinado ao público jovem que ela escreve.
Sobre Hollis
Hollis é professora de inglês no College of Saint Rose (NY) e de escrita criativa na Fair eld University. É autora do livro de crônicas Body Work e do thriller de mistério Flesh, além de ter publicado vários de seus textos em jornais e revistas dos Estados Unidos. Atualmente, ela vive em Kinderhook, no estado de Nova York.
Edições estrangeiras
Narrativa
A narrativa é em primeira pessoa e temos contato muito direto com Richard. Ele é um adolescente, possui um linguajar e desejos bastante latentes. Mas junto com isso, sabemos um pouco do seu passado e de suas dores e consequências dos tratamentos que já fez e faz ao longo da sua tenra vida. Querendo ou não, muitos irão pensar em A Culpa é das Estrelas, mas é praticamente o oposto disso. Pois a visão de Richard sobre a morte é totalmente diferente e até nada melancólica. Ele quer viver, quer sentir e aproveitar. Acha chatíssimo quando o assunto é mencionado. Os personagens secundários são um presente, Tio Phil é o meu favorito, simplesmente hilário.
Diagramação / capa
Gosto muito da primeira capa em edições estrangeiras, pode ser um pouco mais fria do que a nacional. Mas acredito que ambas trabalham bem o conceito do livro. A diagramação feita pela Planeta foi simples, mas a leitura não foi comprometida em nenhum momento. Não foram encontrados erros que atrapalham a leitura.
Considerações Finais
Alguém lá em cima te odeia, pode mudar e muito sua percepção sobre a vida. Principalmente, sobre o que anda fazendo com ela. Uma leitura agradável, divertida e cheia de humor negro (coisa que vocês já sabem bem, que adoro). Bons diálogos e situações bem atípicas. Como não adorar? Hollis mostrou que pode sim, fazer livros para adolescentes. O vocabulário é bem próximo e mostra o quanto se envolveu ao escrevê-lo.
é um livro simples e que surpreende por isso, cumprindo perfeitamente seu papel. Não é um livro com uma história bobinha de amor adolescente na qual um dos dois morre (ou os dois, né?). acredito que deve ser ótima a leitura , com certeza estarei adicionando a minha wishlist =D
bastante interessante o livro, vai ser uma experiencia nova pra mim ja que nunca li nada da autora, espero gostar.
eu não sou muito fã de sicklit, mas achei gostei dele tentar mudar a percepção sobre a vida, acho que eu tô precisando ler algo no estilo, até pq uma mãe que fica dias com um filho no hospital deve ter muito a ensinar.
vc não é a única a gostar de humor negro amy, tem gente que briga comigo por causa disso…
Amy!
Os livros sicklits tem esse poder de nos fazer refletir sobre as situações cotidianas e sobre a morte.
Gosto também do humor mais ácido e achei bem interessante o livro.
“A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda.”(Mario Quintana)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
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Ainda não tinha visto nenhuma resenha sobre esse livro, mas adorei. Não me chamou atenção na época do lançamento, mas agora já mudei de ideia e acho que é uma leitura imperdível. Pretendo fazer o quanto antes!
É a primeira vez que vejo esse livro, e ele já me atraiu bastante. Não curto livros nesse estilo, mas, vendo sua resenha, pude perceber que o livro é ótimo, e bem emocionante. Adorei!