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Crítica: Toy Story 4 (2019)

Desde o anúncio de um novo filme pra franquia, fiquei bem interessada em saber como as coisas ficariam nesse filme. O lançamento dos teasers e trailers foram aumentando a expectativa. 
Cresci com verdadeira paixão pelos brinquedos de Andy. Me encantei com o primeiro filme, assisti o segundo pelo VHS e chorei bastante com o terceiro filme no cinema. Hoje, fui assistir o quarto filme que estreou, aproveitando o feriado e com o pé atrás de que novas lágrimas brotaria da minha face. E posso adiantar, que elas aconteceram, em menos frequências do que esperava. 

O plot do filme é convincente. Bonnie, a nova dona dos brinquedos está indo viajar e um novo brinquedo Forky (garfinho) não aceita muito bem seu novo objetivo (de não ir para o lixo e ser um brinquedo querido feito pela sua dona), ele foge e Woody vai atrás do novo brinquedo de Bonnie, pois sabe o quão importante é pra garotinha. Nessa busca, coincidentemente, Woody vai reencontrar a Bo Beep (Betty). 

Os personagens no geral, que conhecemos não são tão protagonistas (meu Rex e o pé de pano, ficam um pouco de lado). O foco maior é em Woody e Betty. A trama começa nove anos antes e entendemos o que sucede no segundo e terceiro filme. As amarras ocorrem de um jeito muito bem elaborado e que fica de fácil entendimento a todos. 
Esteticamente, o novo filme consegue bons momentos onde vemos como a animação pode ser ainda mais realista. Efeito de chuva, o rosto e corpos dos personagens ainda mais próximos da realidade, são um ponto positivo na trama.

Com várias cenas de ação e uma vilã totalmente compreensível, é possível se entreter com os novos personagens e acontecimentos que vão ganhando força na trama. O filme tem camadas que tornam a diversão garantida. Garfinho, Coelhinho e Patinho funcionam muito bem, são personagens que tem carisma e cheios de jargões que acrescentam e dão mais cor a trama. 
Rever Betty mais uma vez e entender o universo novo que ela tem como lar e ver outros personagens tendo seus protagonismos foi uma alegria enorme. Woody vai além de um brinquedo nesse filme, os pensamentos nem beiram o egoísmo, não deixa nenhum brinquedo para trás. Verão um Woody maduro e até “humanizado”.

Repleto de bons momentos, embora os mais críticos talvez digam que não havia a necessidade de mais um filme. Só posso dizer, obrigada, Pixar. Por mais um filme, mais uma reflexão e mais um momentinho com os amados personagens da franquia. 

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Aymée Meira
Aymée, mas pode me chamar de Amy. Adora um bom café, filmes (já perdi a conta de quantos vi) e livros dos mais diversos gêneros, incluindo eles Stephen King, Agatha Christie, Joe Hill, Harlan Coben e Tess Gerritsen.

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1 Comentário

  1. Achei o filme tem mediano e na minha humilde opinião, achei essa sequência desnecessária, já que o anterior apresentou um desfecho perfeito para os brinquedos do Andy mas no geral em uma boa animação e faz jus à reputação da Pixar.

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