Resenhas

Morte Invisível – Lene Kaaberbøl e Agnete Friis

Morte Invisível

ISBN: 9788580413519
Ano: 2015 / Páginas: 320
Idioma: português
Editora: Arqueiro

Em meio às ruínas de um hospital militar soviético no norte da Hungria, Pitkin e Tamás procuram antigos suprimentos e armas que possam vender no mercado negro, até que acabam encontrando algo mais valioso do que poderiam imaginar.

Ali está a esperança dos meninos ciganos de deixar a pobreza, de quitar as dívidas da família, quem sabe de se livrar um pouco do preconceito que sofre o seu povo. Porém, suas boas intenções podem provocar a morte de um número alarmante de pessoas.

Introdução

Em Morte Invisível, Natasha, ucraniana que vive com sua filha Rina na Dinamarca sem permissão, está prestes a ser presa por imigração ilegal. Ela foi morar na Dinamarca, pois seu país é cheio de conflitos territoriais com a Rússia e lá vivia uma vida muito dura e perigosa. Nina Borg, uma enfermeira que em O Menino da Mala, conhecemos, é uma mulher de bom coração e não mede esforços pra ajudar as pessoas. Ou seja, Nina tentará ajudar Natasha, assim a mesma poderá cuidar de Rina e viver uma vida segura e tranquila como desde que imigrou pediu.

Sobre Lene & AgneteLene Kaaberbøl e Agnete Friis

Agnete Friis é jornalista e escritora infantojuvenil. Lene Kaaberbøl já publicou mais de trinta títulos e vendeu mais de dois milhões de livros como autora de fantasia, ganhando prêmios nacionais e internacionais.

Site oficial

Capas pelo mundo

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Narrativa

A narrativa em terceira pessoa tem uma crescente interressante, pra alguns pode se tornar monótona em alguns pontos, mas nada que Lene e Agnete escrevem vem fácil, é preciso trilhar todo um processo antes de chegar a conclusão. Vários outros personagens vão se tornando parte de um todo mundo bem escrito. É admirável o não julgamento da inteligência dos leitores, é uma obra altamente bem explorada. Nina só aparece depois de um bom tempo, mesmo sendo ela a “protagonista”.

Em meio a ajuda de Nina a Natasha, conhecemos dois meninos húngaros e ciganos (Pitkin e Tamás) que procuram algo que consigam fazer dinheiro acabam descobrindo algo que no primeiro momento acham que vão fazer dinheiro, porém, as coisas não vão como planejaram.

Diagramação

Mais uma vez a Arqueiro acerta na capa, eu considero a edição mais bonita. A diagramação interna é boa embora seja simples. A leitura não foi interrompida por nenhum erro.

Considerações Finais

Os temas abordados são racismo, genocídio, fanatismo religioso, guerra a tráfico de pessoas e armas.

Embora o livro seja a sequência do anterior, somente temos mais informações sobre Nina Borg, pois as histórias não se misturam e o caso nem se quer é citado no livro. Se não leu O Menino da Mala, pode ler facilmente Morte Invisível. Confesso que a leitura desse foi muito mais agradável do que o livro anterior. Um amadurecimento claro e notável. A temática e o conteúdo ficou muito mais intrigante e importante. Espero poder ler Death of a Nightingale o quanto antes, o terceiro livro que já foi publicado na língua inglesa em 2011.

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Aymée Meira
Aymée, mas pode me chamar de Amy. Adora um bom café, filmes (já perdi a conta de quantos vi) e livros dos mais diversos gêneros, incluindo eles Stephen King, Agatha Christie, Joe Hill, Harlan Coben e Tess Gerritsen.

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1 Comentário

  1. Lembro que só não comprei esse livro na primeira vez que o vi porque pensei que fosse continuação do primeiro. Faz pouco tempo que descobri que não é bem assim, então estou bem curiosa para lê-lo. Acho que vou gostar.
    Beijos.

  2. eu gosto de livros assim, me faz refletir um pouco sobre o mundo e o preconceito das pessoas em relaçao a religiao que nao é a delas, ache i livro interessante, nao é por nada nao mas eu prefiro a capa brasileira, gosto da editora Arqueiro que sempre faz um ótimo trabalho.

  3. desde da primeira vez que eu vi o livro me deu vontade de ler, e ainda mais agora que eu sei que o livro trata de assuntos como guerra, racismo e por ai vai, eu achava que tratava só (eu sei que não é pouca coisa, mas…) dos imigrantes ilegais e da situação pós URSS. Normalmente, não são livros fáceis de ler. Vim saber do primeiro por causo do segundo, que bom que são histórias independentes, pois eu ia começar por esse e ia ficar muito chateada se não fosse

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