Resenhas

Tudo Pode Mudar – Jonathan Tropper

 
Tudo Pode Mudar –  Jonathan Tropper 
Tudo pode mudar
Edição: 1
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788580410303
Ano: 2012
Páginas: 288
Comprar: R$17,76

Zack é o mais velho dos três filhos da família King, despedaçada quando o pai, o excêntrico e irresponsável Norm, sumiu da vida de todos. Durante os anos seguintes, Zack moldou sua personalidade para que jamais se parecesse com ele. Assim, se tornou um homem pacato e conservador. Ele tinha consciência de que se acomodara a uma situação conveniente: morava de favor na casa de um amigo rico, tinha um emprego medíocre mas estável e estava noivo de uma mulher por quem não era apaixonado. Apesar disso, sentia-se relativamente feliz com sua vida. Certo dia, Zack encontra sangue em sua urina e, após realizar alguns exames, passa a suspeitar de que sofre de câncer. Atordoado com a possibilidade da morte iminente e assustado com o casamento que se aproxima, ele começa a questionar suas escolhas e a perceber a fragilidade daquela vida falsamente estruturada. Para complicar ainda mais a situação, sua relação com Tamara – viúva de seu melhor amigo – adquire uma proximidade perigosa. A atração entre os dois é irresistível e, ao mesmo tempo, proibida. Sua confusão emocional atinge o auge quando Norm reaparece, disposto a fazer qualquer loucura para conquistar o perdão da família. Enfrentando tantos problemas ao mesmo tempo, Zack perde o controle de suas emoções pela primeira vez. Ele precisa lidar com a possibilidade de ter uma doença fatal, o medo de magoar Hope, a paixão platônica por Tamara, a sensação de fracasso profissional e os sentimentos conflitantes em relação ao pai e a si mesmo. Com muito humor e sensibilidade, Jonathan Tropper conta uma história de amor, traição, perdão, recomeço e a chance de se criar uma vida nova em meio ao caos.

Fonte: Skoob

proibido

Introdução/Premissa

Tudo Pode Mudar era um livro que havia me chamado bastante atenção, pois as críticas eram diversas.

Zack King tem uma reviravolta quando nota uma manchinha de sangue no xixi e começa a se questionar se tem câncer ou não. Passar essa indecisão fez com que Zack mudasse suas atitudes e fosse atrás do que realmente importa na vida.

Zack é um personagem muito engraçado, mas é um engraçado que não chega a ser hilário, ele é um personagem comum com um emprego que exige muita intuição e “puxassaquismo” por parte dos chefes e clientes. Esse senso de humor atrai as atenções facilmente e convoca ao leitor a descobrir o desfecho da história. O título não poderia ser outro, porém eu esperava algo muito mais revelador. É engraçado como me vinha a mente um ator de hollywood quando imaginava as situações, Justin Long, seria o cara ideal para ser o Zack na telona.

Narrativa

Jonathan Tropper foi inteligente em incorporar o humor que encanta a todos na trama. Embora fale sobre assuntos sérios, o humor exalta as reações perante a algo que pode acontecer a qualquer momento. Isso algumas situações tomam proporções maiores pelo modo como ele age a tudo.

Tem momentos em que Norm – pai de Zack, que fica séculos longe da família e pretende retornar e conquistar os filhos – toma conta da narrativa, pela excentricidade que é uma característica do próprio Zack. Ter um pai viciado em viagra e que fica excitado andando pelas ruas o tempo todo por si só é uma coisa engraçada e trágica. Nunca havia passado pela minha cabeça, alguém viciado em viagra em uma narrativa, isso foi um ponto positivo e que marcou bastante a história.

O momento em que ocorre as ações é  alguns anos depois da morte de seu amigo pelo qual Zack tem um tesão pela viúva do mesmo.

Sendo assim,  um momento muito específico da vida desse homem. Pois ele começa a fazer uma faxina na vida pessoal e profissional. A dúvida da doença faz com que reflita o que realmente quer pra vida. Ações impensadas e reflexões profundas e imperfeitas fundem-se num pensamento por intermédio de Zack.

Momento Macchiato

“Num piscar de olhos , contemplo as pernas de Tamara, que são brancas e não muito torneadas, mas que sempre dão a impressão de serem macias como cetim, as curvas delicadas onde os tríceps se encontram com os ombros largos e atléticos[…] […] Todas as mulheres têm uma característica que as coloca no topo; no caso de Tamara são os lábios, carnudos num tom carmesim que nenhum batom seria capaz de reproduzir” – pág 40

Considerações Finais

É um livro muito bem humorado e na própria escrita tem essa eloquência. Jonathan Tropper me convenceu da história e da importância na mesma. É divertido, leve e atrativo. Uma boa leitura em meio de tantos dramalhões do qual estou habituada a ler.

Indicado para

Pessoas entediadas e que suportem altas doses de gargalhadas. São personagens muito bem escritos. O gênero romance nunca foi tão divertido. Existem alguns conteúdos adultos durante a narrativa. Nada do que não tenha visto na novela das oito. Então é livre e sem contraindicação.

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Aymée Meira
Aymée, mas pode me chamar de Amy. Adora um bom café, filmes (já perdi a conta de quantos vi) e livros dos mais diversos gêneros, incluindo eles Stephen King, Agatha Christie, Joe Hill, Harlan Coben e Tess Gerritsen.

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1 Comentário

  1. adoro livros que tem bom humor, gosto bastante de cronicas tbm ><
    flor obgda pelo comentario fiquei feliz em saber que vc gosta das minhas dicas =]
    beijinhos
    http://priscilalirow.blogspot.com.br/

  2. Eu morro de vontade de ler este livro. Acho a ideia tão interessante.
    Beijos!
    Carissa
    Arte Around The World

  3. Aymée! Seja bem vinda! Obrigada pela visita! Pelo que eu li o livro parece bem interessante… Confesso que faz um tempinho que não folheio um bom livro; só a boa e velha Net… Obrigada pelas informações!
    Abraço fraterno e carinhoso!
    Elaine Averbuch Neves
    http://elaine-dedentroprafora.blogspot.com.br/

  4. Finalmente achei seu site pra poder comentar, haha. Eu devo ser meio cega, porque clicava no seu perfil do blogger em vez de perceber que na sua assinatura tem o link, que vergonha. >.<
    Ainda não li esse livro, porque por outras resenhas eu tive a impressão de que era um draminha, e não tivesse o menor senso de humor (pra combinar com o título, que parece ter saído diretamente da bunda do Nicholas Sparks).
    Tenho visto ele na livraria, me apaixonei pela capa mas ignorei ele completamente, com medo de gastar dinheiro à toa. Vou reconsiderar depois dessa resenha. (:
    Parece ser o tipo de livro com o humor ácido da Marian Keyes. Se for, eu vou adorar.
    taiyounorakuen.blogspot.com

  5. Olá Amy!
    Gostei bastante do modo como você descreveu esse livro. Preciso de uma dose de humor em meio a vários romances que tenho lido. Vou deixar anotado no Skoob que pretendo ler Tudo Pode Mudar.
    Bom final de semana!
    Beijoquinhas ;*

  6. Que livro demaaaais! *-*
    Já está inserido na minha listinha de compras.
    Muito boa a resenha!
    Beijo,
    Wanessa Guimarães

  7. Curtiiii 🙂
    Deu até vontade de ler!
    kiss kiss

  8. amei a resenha o livro parece ser mt bom, eu quero ler ele, acho que deve se ruma leitura bem gostosa neh?
    beijos
    http://lolamantovani.blogspot.com.br/

  9. A resenha ficou ótima… O livro deve ser muito bom!
    http://www.princesacrista.blogspot.com

  10. Boa tarde 🙂
    Eu não conhecia a obra :O
    Meus parabéns pela analise da obra 🙂
    Beijos e tenha um excelente final de semana

  11. Tô a um tempão pra ler esse livro, adorei a sinopse!
    Beijos!
    http://www.tirinhasfemininas.com

  12. Oi!
    Desde que a Arqueiro anunciou esse livro fiquei com muita vontade de ler.
    Gosto muito de romances divertidos, que nos faz dar boas risadas, e depois de tudo que você falou esse parece ser o caso.
    Abraço!
    http://www.livreiromaluco.com/

  13. Oii Amy!! Achei a ideia interessante 🙂 Vou colocar na minha estante para um futura leitura!! Beijoo’s
    http://limitedaalma.blogspot.com

  14. […] Entreter e refletir, é o que os livros do Jonathan Tropper faz com maestria. É possível rir mesmo não passando por coisas ruins. Narrativa leve, trágica, mas sutil. Caso queiram conhecer outro título do autor confira a resenhas de Tudo Pode Mudar. […]

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