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A Plague Tale

A Plague Tale: Innocence é um game de suspense com elementos de furtividade, ambientado na Era Medieval, você controla Amicia, uma jovem que precisa proteger seu irmão Hugo de soldados da Inquisição e de uma praga que assola o lugar: ratos e mais ratos. 

A Plague Tale: Innocence chega para fugir um pouco da mesmice que os jogos na era possuem que é combater e espadas para mostrar que o período é rico demais em enredos, e que os títulos não precisam seguir sempre estas regras.

O enredo, chama atenção a forma impiedosa com que muitos elementos são apresentados. Em outras palavras, mesmo não sendo uma pessoa que se impressiona fácil com cenas mais pesadas em games e filmes, confesso que A Plague Tale: Innocence me deixou de olhos marejados em muitos momentos. Uma bela construção da narrativa.

Nele você controla Amicia, uma jovem que, após ter sua família destruída por soldados da inquisição, precisa sobreviver junto ao seu irmão Hugo. O problema é que o pequeno nunca foi uma criança saudável, sem nunca ter sequer ter saído de seu quarto durante todos seus cinco anos de vida. Os motivos de tudo são revelado ao longo do enredo, que tem seus pequenos furos, mas convence e até surpreende em muitos momentos.

A Plague Tale: Innocence é um jogo em terceira pessoa que não investe muito no combate direto. Grande parte de sua jogabilidade é voltada para ações furtivas e a resolução de pequenos quebra-cabeças. Mas isso não deve ser encarado como um problema, pelo contrário, é um dos elementos que mais agrada no contexto do jogo.

Amicia conta com uma espécie de atiradeira, cujo projétil é usado em 80% do tempo, seja para atacar seus inimigos ou para solucionar puzzles.  Com um sistema de criação de itens, é possível combinar elementos e criar “munições” diferentes que, por exemplo, queimam ou atordoam seus oponentes.

A ambientação do game agrada bastante. Há muita diversificação de elementos e a proposta de te levar à Era Medieval funciona, com um cenário que reproduz muito bem o período, junto a elementos que remetem a antiga época, como vestimentas, moradias, costumes, entre outros fatores.

Os personagens são bem caracterizados e contam com uma bela estruturação. Mas confesso que suas feições e expressões faciais não me convenceram, principalmente em momentos de dor e sofrimentos, cujo seus rostos não conseguem reproduzir o que a cena propõe.

Os ratos, que são o ponto principal, achei sensacional a sensação de medo e pavor quando as ratazanas surgem quebrando paredes, rachando o chão.

os efeitos sonoros merecem muitos elogios. Se a cena com milhões de ratos já assusta aos olhos, imagine o som de todos eles ao seu redor onde um mínimo deslize fará você ser comida de camundongo? É realmente apavorante os guinchos dos ratos, e nesse momento, mesmo longe do jogo, me dá arrepios só de lembrar o barulho!

Conclusão

A Plague Tale Innocence chega sem grandes alardes e se torna uma das grandes surpresas do ano. Com elementos de furtividade e suspense, o game cria uma atmosférica única de horror de quem precisa sobreviver em meio a uma infestação de milhões de ratos e outros perrengues, o título traz um enredo que entretém e consegue sair da mesmice dos jogos atuais que bebem cada vez mais das mesmas fontes.

O jogo está disponível para XBOX ONE, PS4 e PC

Filipe Bastos – Gamertag: DanteRJ

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Aymée Meira
Aymée, mas pode me chamar de Amy. Adora um bom café, filmes (já perdi a conta de quantos vi) e livros dos mais diversos gêneros, incluindo eles Stephen King, Agatha Christie, Joe Hill, Harlan Coben e Tess Gerritsen.

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