Dentes de Dragão – Michael Crichton
SBN-13: 9788580418446
ISBN-10: 8580418445
Ano: 2018 / Páginas: 304
Idioma: português
Editora: Arqueiro
Introdução
Desde o anúncio do lançamento, fiquei bastante curiosa em ler o livro. Foi uma leitura que comecei com altas expectativas e acabei não me decepcionando (ainda bem)! Escrito antes das histórias de dinossauros, não encontrará algo que faça alguma relação com as obras de Jurassic Park, porém, não deixa de ser tão gostoso de ler.
Em Dentes de Dragão, se passa em 1876, no Oeste americano, onde os paleontólogos e rivais Othniel Marsh e Edwin Cope exploram o território em busca de fósseis de dinossauros. Em um misto de sabotagens e corrida contra o tempo, travam uma história que ficará conhecida como a Guerra dos Ossos.
Além disso, William Johnson, estudante de Yale, faz parte da expedição liderada por Marsh. Tudo vai bem, até que Marsh começa a desconfiar de William, ele acredita que o mesmo está espionando para ajudar Cope e Marsh resolve abandonar William em uma cidade. Sendo assim, William se vê de mãos atadas (coisa que não acontece frequentemente, pois ele é de família rica e acredita que o dinheiro pode lhe ajudar em tudo), e se une ao grupo de Cope.
Sobre Michael Crichton
Michael Crichton (1942-2008) foi um escritor, roteirista, diretor de cinema, produtor e médico americano, mais conhecido por seu trabalho nos gêneros ficção científica, ficção médica e thriller. Escreveu, entre outros tantos títulos, O enigma de Andrômeda, O grande roubo do trem, Jurassic Park, Revelação, Presa, Estado de medo e Next. Seus livros venderam mais de 200 milhões de exemplares no mundo todo, foram traduzidos para 38 idiomas e inspiraram 15 longas-metragens. Crichton atuou como diretor em Westworld, Coma, O primeiro assalto de trem e Looker. Foi o criador da série televisiva E.R. e o único autor a ter um livro, um filme e uma série de TV no primeiro lugar de vendas e audiência em um mesmo ano.Dentes de dragão foi descoberto pela mulher de Crichton nos arquivos dele após sua morte, e ela logo o identificou como “puro Crichton”.
Narrativa
O ritmo vertiginoso é um ponto alto, pois as leituras que fiz durante o ano no geral, são um pouco mais lentas. Crichton definitivamente se empenhou em pegar o leitor pelas mudanças que ocorrem na narrativa em poucas páginas, sendo assim, somos entregues aos acontecimentos. Os personagens são desenvolvidos aos poucos e em meio a uma expedição muito importante para a ciência. Não existe personagem bom e mau, existem humanos. Alguns mais evoluídos, outros nem tanto, mas que ao decorrer da trama, vão ganhando novas características, como é o caso de William, confesso não ter ido inicialmente com a cara do jovem, sentindo até ele bastante fútil, mas o amadurecimento dele durante a obra me conquistou. Somos levados a expedição e descortas com muita fluidez.
Projeto gráfico
Gostei bastante do projeto gráfico, a escolha da capa, tipografia e diagramação são bem agradáveis. A leitura não foi comprometida. Tudo condiz com o gênero consegue transmitir a essência do livro.
Considerações finais
Dentes de Dragão, foi uma leitura rápida, viciante e uma aventura muito intrigante. Os personagens são convincentes, o ambiente é bem descrito. No geral, mostra o endentimento do autor ao falar sobre paleontologia de forma simples e ao mesmo tempo, mágica. Se você gosta de livros com reviravoltas, definitivamente esse é o livro. Uma pena que o autor não publicou o livro em vida e este livro só chegou as mãos do leitor depois de sua morte. Adoraria ler mais livros do autor, pois me encantei com as experiências adquiridas com a leitura deste.