Resenhas

Tithe – Holly Black

Tithe

ISBN: 8532519156
Ano: 2005 / Páginas: 304
Idioma: português
Editora: Rocco

Tithe – Kaye é uma menina de 16 anos que leva uma vida bastante atípica. Junto com sua mãe e vive de cidade em cidade enquanto a mãe busca a fama com sua banda de rock. Após um episódio chato com o ex namorado de Ellen, ela e a filha voltam para Nova Jersey, para morar durante algum tempo com a avó da menina. Chegando ela descobre vários segredos e sua vida vira de cabeça pra baixo.

proibido

Introdução

Em Tithe, o reino das fadas é explorado de forma diferente como conhecemos, lá, somos apresentados a fadas amorais, crueis e beberronas.

Kaye, é uma adolescente de 16 anos, tem uma vida total sem regras e até abandonou a escola em função de ir junto com a mãe onde ela cantava em algumas bandas e fazia alguns shows. Após um incidente (altamente trágico), Kaye e mãe voltam para Nova Jersey (onde Kaye nasceu) e voltam a morar na casa da mãe de Kaye. Em poucos dias depois, Kaye descobre que seu dom em ver e brincar com as fadas quando era criança, tinha uma razão. Ela é uma delas.

Junto com Kaye, vamos entrando em mitologias, uma mistura entre a celta e a irlandesa, somos também apresentados a duas cortes: Digna e Indigna.

Sobre Holly Black

Holly Black nasceu em 1971 numa mansão vitoriana decadente em Nova Jersey. Sua mãe era pintora, fazia bonecas e, nas horas livres, alimentava a filha com histórias de fantasmas e fadas que formaram muito daquilo que faria parte do mundo de Holly posteriormente. Ela teve uma infância feliz, onde passava horas preparando poções mágicas imaginárias e atendendo às necessidades de seus ratos de estimação.

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Capas pelo mundo

 

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Narrativa

A narrativa de Holly é detalhista, o início da trama tem um ritmo bem mais lento, para que os leitores consigam entrar junto com Kaye nesse universo bastante denso. Gosto muito das referências usadas por Black, que vão de Lewis Carrol ao rock das antigas.

Diagramação

Confesso que a edição brasileira é bem estranha. Não me encantei pela capa. O fato é que já tinha lido outros livros da Black, porém, com o universo das fadas, acabei entrando nessa jornada da trilogia. A edição está boa, não encontrei erros e nada que me fizesse parar de ler. Apenas depois da leitura, soube que a tradução dos nomes das cortes são bem diferentes e fariam mais sentido se fossem outros nomes.

Considerações Finais

Para um livro introdutório, Holly terminou ele bem, a curiosidade foi maior em ler a sequência pois ela explora um lado mais obscuro das fadas, algo que até então, não tinha lido. O fato de conhecermos esse universo junto com a protagonista, colaborou muito, pois não estamos sozinhos, Kaye tem as mesmas dúvidas e ao mesmo tempo tem que balancear sua vida “normal”.

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Aymée Meira
Aymée, mas pode me chamar de Amy. Adora um bom café, filmes (já perdi a conta de quantos vi) e livros dos mais diversos gêneros, incluindo eles Stephen King, Agatha Christie, Joe Hill, Harlan Coben e Tess Gerritsen.

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1 Comentário

  1. Inicialmente fiquei receosa por conta das notas que você deu, mas ao longo da postagem fui me convencendo a ler o livro. Ainda não vi nada que trate do lado obscuro das fadas, então será algo diferente de ser ver.
    beijos.

  2. Eu tomei um susto com as notas que você deu para o livro, mas depois eu fui lendo e entendendo mais ou menos o porque das notas tão baixas. só não sei se eu vou ler, pq eu sei que os livros da black são mais infantis.
    a questão de tradução é sempre um problema, em especial quando eles traduzem nomes…

  3. adoro livros de fantasia e tals,é verdade que a capa deixou um pouco a desejar, mas nao diminuio a minha vontade de ler!

  4. Olha, vou ser sincero, não consigo ler livros desse estilo. Realmente eu só leio ficção e às vezes alguma distopia. Porém a sua resenha me despertou uma curiosidade. Vou me informar melhor e ver se compro.

  5. Amy, reconsiderando: “só leio suspense” kkkkkkk, não sei da onde tirei ficção!

  6. Porque essa capa brasileira é tão tosca?! Aii achei horrível tá muito evidente que essa garota foi pega e colada em fundo de borboletas as capas pelo mundo estão muito melhores. A trama parece boa, mas sei lá não me atraiu.

  7. Bem, vou começar logo detonando: Que capa horrível é essa?!?! Que coisa mais sem noção, feia e sem sal. Parece até trabalho de amador. Sem comentários.
    Agora em relação a premissa, achei muito legal. Adoro quando os autores trazem esse lado mais sombrio de seres que, geralmente são vistos como “fofoletes”. Espero que a trama seja infinitamente melhor que essa capa (se bem que acho que não existe nada pior. kkkk).
    @_Dom_Dom

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