Resenhas

Torres em transe – Fernanda Carlos Borges

Torres em Transe
ISBN-13: 9788564013452
ISBN-10: 8564013452
Ano: 2011 / Páginas: 88
Idioma: português
Editora: nVersos Editora

Introdução

Em Torres em Transe, Maria escreve um diário sobre o seu retorno a sua cidade natal, Torres, RS. Numa espécie de inquietação em saber mais sobre seus antepassados. Maria partilha suas memórias e reflexões em sua busca pelo autoconhecimento. O diário foi achado e Maria narra através dele até seu desparecimento.

Sobre Fernanda Carlos Borges

Pesquisadora sobre corpo e suas implicações na filosofia, na cultura, na arte e na comunicação, especialmente no que diz respeito à performance e performatividade. Autora dos livros: A Filosofia do Jeito, sobre um modo brasileiro de pensar com o corpo (Summus), A Mulher do Pai, esta estranha posição dentro das novas famílias (Summus), Manobras da Existência, como o corpo dirige as nossas vidas (Sinte), Torres em Transe (nVersos). Publicou artigos sobre Corpo e Cultura Brasileira no Brasil e no Exterior. Colabora com textos críticos a convite de artistas da arte da performance e instalações artísticas, para catálogo de exposições, sites e livros.

Narrativa

A referência maior do livro, é a obra “A Nausea” de Jean Paul Satre. A narrativa do livro sempre tem uma boa descrição da cidade, uma cidade de passagem, onde geralmente não se fica. A personagem é escritora e essa obsessão pelo seu passado a leva a a estados de transe. O livro tem uma narrativa curta, mas ao mesmo tempo, muito reflexiva. Embora eu não conheça Torres, através de Maria, pude conhecer a sua visão da cidade, confesso que fiquei bastante curiosa.

Diagramação e capa

A edição está impecável, além de contar com ilustrações belíssimas do artista plástico, Ricardo Castro, imagens que complementam a narrativa como um todo. A diagramação é agradável e mostra todo o cuidado da editora em produzir uma obra tão bonita.

Considerações finais

Torres em Transe, é um livro direto e talvez uma memória da cidade descrita por Fernanda. Maria retoma a história da cidade, de jeito nostálgico e de um jeito muito íntimo através de sua concepção e vivência.

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Aymée Meira
Aymée, mas pode me chamar de Amy. Adora um bom café, filmes (já perdi a conta de quantos vi) e livros dos mais diversos gêneros, incluindo eles Stephen King, Agatha Christie, Joe Hill, Harlan Coben e Tess Gerritsen.

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1 Comentário

  1. Esse livro eu não conhecia, como sempre inovando nos títulos. Gostei muito, moro numa cidade pequena, adoraria que os autores daqui fizessem o mesmo.
    Muito bom!

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