Dom – James Patterson e Red Rust
Introdução
Eu ainda não acredito que James Patterson realmente escreveu isso. Em Bruxos e Bruxas eu senti isso de uma forma diferente, bem menos intensa, em Dom isso se solidificou de tal forma, que não é possível. É difinitivamente a série mais fraca do autor. Eu não faço a mínima idéia de como será Fogo. Espero que melhore muito. Muito mesmo.
Dom narra a história dos irmãos Wisty e Whit Allgood, são acusados de bruxaria e presos. Lutam constantemente contra o governo, organizam fugas. Wisty foi capturada novamente e a execução dela está próxima de acontecer.
Narrativa
O que menos me atrai em Dom é a narrativa, no primeiro livro havia muito mais frescor, agora se torna cansativo e pouco aprofundado. Wisteria e Whitford são cativantes, mas a narrativa e o embasamento é fraco e não se sustenta durante o livro. Por consequência disso, o livro torna-se lento e sem muitas novidades. É a prova viva de que uma história não é boa só se ela tem personagens bons. É preciso uma premissa e um desenvolvimento forte em argumentos e situações. Não se pode criar muitos momentos de situações inusitadas ou impossíveis.
A Nova Ordem como vilã da trama cada vez mais deixa a desejar, se mostram totalmente despreparados e desesperados.
A única parte em que gosto do livro é o final, quando algumas obras são satirizadas.
Diagramação
A diagramação é perfeita, a editora mantém o mesmo estilo de capa e divisão de capítulos. É um dos melhores pontos do livro.
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Considerações Finais
Para quem ainda não leu outra série do James Patterson, leia antes livros em que só ele escreve. Se quiser ler a série Bruxos e Bruxas, leia antes um livro do autor antes de partir pra esse.
Eu não entendo a mudança de co-autoria, se há alguma diferença na trama? Não, não senti nada diferente em relação a narrativa. Ela continua problemática e cheia de situações que não são desenvolvidas. Personagens que aparecem e desaparecem da mesma forma.
Não foi a melhor e nem a pior leitura que fiz em 2013. Porém, é uma pena dizer que a série não me cativou, não me supreendeu. Talvez seja pelo fato de eu não ser o público alvo a quem o livro se destina. Mas, o que fica em questão é. Para onde o terceiro livro caminhará? Essa fuga constante e quase execução já está mais do que arrastada.