Resenhas

Doze Contos Peregrinos – Gabriel García Márquez

Edição: 23
Editora: Record
ISBN: 9788501040664
Ano: 2013
Páginas: 256
Tradutor: Eric Nepomuceno

As histórias reunidas neste volume – escritas, perdidas e reescritas ao longo de 18 anos – têm como tema comum a presença de latino-americanos espremidos pela solidão numa Europa hostil, indiferente, inóspita.

proibido

Introdução

A obra foi publicada em 1992. Porém a Record fez uma nova edição esse ano. Com uma capa totalmente moderna e chamativa. Pra quem não conhece, Gabriel García Márquez é nada mais nada menos que um dos escritores latino-americanos mais conceituados no mundo. Ele foi autor dos livros Cem Anos de Solidão, O Amor nos Tempos do Cólera e Memórias de Minhas Putas Tristes.

Narrativa

Contos de todos os tamanhos e gostos. Lógico que eles tem um ponto em comum. São divinamente escritos por García Márquez de forma tão dramática e trágica que é possível encontrar muito do autor na obra. Todos os contos envolvem americanos (na maioria latino-americanos) na Europa. Um dos meus contos favoritos, foi, Rastro do Teu Sangue na Neve, o conto é sobre um casal que vai passar lua de mel na França. Estão andando de conversível e a esposa tem um furo no dedo feito pelo espinho de uma rosa. Porém, o sangramento da moça aumenta e ela é internada num hospital.

Todos os contos em si são muito bons, cada um deles tem um motivo de estar ali. Não há fios soltos. As temáticas variam, porém em quase todos entramos em contato com a morte, com o sombrio.

Quote Favorito

” – Traga também um café – pediu num francês perfeito. E explicou, sem parar no duplo sentido: – A  italiana, desses que levantam um morto.” – 23

Considerações Finais

O autor é obrigatório para quem gosta de ler. Pois é um dos mais incríveis que já tive contato. Para quem não teve contato ainda. É um livro altamente recomendável. Já que é curtinho e tem muito do autor no livro. Ou seja, um livro de leitura obrigatória no quesito García Márquez. Infelizmente, o autor foi diagnosticado com demência e não poderá mais escrever, já que perdeu a memória devido a doença.

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Aymée Meira
Aymée, mas pode me chamar de Amy. Adora um bom café, filmes (já perdi a conta de quantos vi) e livros dos mais diversos gêneros, incluindo eles Stephen King, Agatha Christie, Joe Hill, Harlan Coben e Tess Gerritsen.

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