Resenhas

Never Sky – Sob o Céu do Nunca – Veronica Rossi

Never Sky – Sob o Céu do Nunca – Veronica Rossi
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Edição: 1
Editora: Prumo
ISBN: 9788579272363
Ano: 2013
Páginas: 336

Desde que fora forçada a viver entre os Selvagens, Ária sobreviveu a uma tempestade de Éter, quase teve o pescoço cortado por um canibal, e viu homens sendo trucidados. Mas o pior ainda estava por vir… Banida de seu lar, a cidade encapsulada de Quimera, Ária sabe que suas chances de sobrevivência no mundo além das paredes dos núcleos são ínfimas. Se os canibais não a matarem, as violentas tempestades elétricas certamente o farão. Até mesmo o ar que ela respira pode ser letal. Quando Ária se depara com Perry, o Forasteiro responsável por seu exílio, todos os seus medos são confirmados: ele é um bárbaro violento. É também sua única chance de continuar viva.

Perry é um exímio caçador, em um território impiedoso, e vê Ária como uma menina mimada e frágil – tudo o que se poderia esperar de uma Ocupante. Mas ele também precisa da ajuda dela, somente Ária tem a chave de sua redenção. Opostos em praticamente tudo, Ária e Perry precisam tolerar a existência um do outro para alcançar seus objetivos. A aliança pouco provável entre os dois acabará por forjar uma ligação que selará o destino de todos os que vivem sob o céu do nunca.

Primeiro livro de uma eletrizante trilogia ambientada em um futuro imaginado, mas assustadoramente possível, “Never Sky: Sob o Céu do Nunca” chega ao Brasil rodeado de grande expectativa por parte dos fãs de distopias.

Em um cenário pós-apocalíptico, a população do planeta se dividiu entre aqueles que conseguiram esconder-se em cidades encapsuladas, conhecidas como núcleos, e as que sobreviveram nas áreas externas, mas tornaram-se primitivas. Através de um dispositivo eletrônico, os habitantes dos núcleos podem frequentar diferentes Reinos, cópias virtuais e multidimensionais do mundo que elas deixaram para trás.

Neles se pode fazer qualquer coisa, ser qualquer pessoa, sem consequências no mundo real. Mundos sem dor, sem medo. As palavras dor e medo, porém, fazem parte do vocabulário cotidiano dos que vivem além das paredes dos núcleos. A escritora Veronica Rossi se utiliza da oposição dessas duas sociedades para pensar o poder da tecnologia, seus benefícios, malefícios e alienação que pode provocar nas pessoas.

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Introdução

Um dos livros que me surpreendeu. Pensava uma coisa quando vi no lançamento e mudou radicalmente.

Narrativa

Veronica tem uma narrativa bastante pautada nas ações. Não espere grandes descrições principalmente físicas dos personagens. Ambientes são bastante citados. Nomes criativos tanto dos personagens como das cidades são bastante característicos.

Ária é uma personagem fácil de gostar. Senti falta de algo mais pautado no audio, já que é uma exímia cantora. Infelizmente essas coisas no papel raramente conseguem mostrar. Inicialmente Perry (Peregrine) não me agradou mais aos poucos os sentimentos mudam.

Existe um romance, porém ele não é tão desenvolvido ao longo da trama. Ou seja, agrada a quem não gosta de romances, pois acaba sendo apenas uma passagem. E a aqueles que não vivem em tramas que não existam um “casalzinho”.

Diagramação

A diagramação principalmente a capa do livro foi bastante criticada. Porém, confesso que gostei bastante dela ao vivo. Ela é meio prateada e fica bem bonita tanto na capa como na lombada.

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Quote Favorito

“-Faça-me um favor, Pássaro Canoro? Cante uma ária para mim? Você sabe qual. Você canta lindamente. Onde quer que eu esteja, eu sei que ouvirei. Adeus, Ária. Eu te amo.

A tela ficou escura.
Ária ficou sem chão.
Sem coração.
Sem conseguir pensar.” -232/233

Considerações Finais

O livro é bastante criativo. O que esperava mais era um desenvolvimento mais complexo. É aquele tipo de livro que embora seja muito criativo, não anda tão facilmente. Acaba pecando um pouco na conclusão. Porém é um livro bacana a ser lido quando se procura algo diferente do trivial.

 
 

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Aymée Meira
Aymée, mas pode me chamar de Amy. Adora um bom café, filmes (já perdi a conta de quantos vi) e livros dos mais diversos gêneros, incluindo eles Stephen King, Agatha Christie, Joe Hill, Harlan Coben e Tess Gerritsen.

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1 Comentário

  1. Que saudades das suas resenhas Amy! Já fazia algum tempo que não as lia. Eu li apenas a versão em inglês do livro, gostaria de ler em português para saber aqueles detalhes que me passam quando leio em inglês. Mas concordo com tudo que você comentou na resenha. Realmente tem pouco romance, para mim que sou fã de romances, senti bastante falta. Mas é um livro para, como você disse, fugir do trivial :] Parabéns pela resenha.

  2. Ainda não tinha lido nenhuma resenha do livro, a sua me deixou bem curiosa.
    Já tinha lido sinopse e gostado bastante da proposta, agora é comprar e devorar, e ver se vou ter a mesma impressão que você teve.
    Beijão
    Vivi
    Te esperando lá no RR
    http://vivianeblood.blogspot.com.br/2013/04/setima-arte-morte-do-demonio-evil-dead.html

  3. meu deus do ceeeeeeeeeeeu, eu tbm sabia que era dona desse site maravilhoso tambémmm!! super amei e vou ate indicar pro meu namo ler tbmm bm!!!
    vou me perder aqui durante horas agoraaa, rsrsrs
    milllllll beijosss amoreeeeee
    ps: vc nao deveria saber que sou blogueira pq comecei a 4 dias hahahahahaha
    http://www.blablablacarol.com/

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