No início não havia Bob – Meg Rosoff
ISBN-13: 9788501401410
ISBN-10: 8501401412
Ano: 2015 / Páginas: 240
Idioma: português
Editora: Galera Record
E se Deus fosse um adolescente? Após ganhar a Terra num jogo de pôquer, a deusa Mona resolve delegar a seu filho, um insolente e mimado adolescente, o novo planeta. Bob, preguiçoso demais para gastar muito tempo com isso, cria tudo em seis dias e a partir daí joga todo o trabalho para cima de seu assistente, o frustrado Sr. B. Quando os problemas começam a aparecer, sobra para ele limpar a bagunça. E o fato de Bob ter criado os humanos à sua imagem e semelhança também não ajuda. Como um planeta cheio de criaturas tão gananciosas e intolerantes pode sobreviver? Como não bastasse, Deus está obcecado por uma garota mortal: Lucy, assistente em um zoológico. E a cada encontro a Terra é afetada pelos sentimentos de seu criador. Dominado por desejos intensos, Bob começa a causar verdadeiras catástrofes em seu planeta. Desesperado, conseguirá o Sr. B. salvar a Terra de seu próprio Deus?
Introdução
A ideia do livro foi muito interessante. Tanto pela sinopse quanto pelos comentários que havia conversado com alguns outros amigos. Anteriormente, havia lido Se alguma vez… e adorado!
Em No início não havia Bob, Bob é filho de uma deusa chamada Mona, e ele ganha um planeta após Mona ter ganhado a Terra num jogo de pôquer com Deus. Pra variar, o jovem é muito imaturo. Já imaginam a confusão que isso ocasionará nesse planeta, né? Ai é que se enganam, Bob além de imaturo é preguiçoso, faz tudo as pressas e delega a continuação a seu assistente, Sr. B. Deus tá apaixonado por uma mortal chamada Lucy, ela trabalha como assistente em um zoológico. A Terra terá de ser salva e Sr. B será encarregado de tal feito. Será possível?
Sobre Meg Rosoff
Meg Rosoff nasceu em Boston, se mudou para Londres em 1989, onde vive agora com o marido e a filha. Meg ganhou inúmeros prêmios, incluindo as mais altas honras americanas e britânicas para YA ficção: o Michael L. Printz Award e o Carnegie Medal.
Edições estrangeiras
Narrativa
A narrativa é conduzida em terceira pessoa, tornando a compreensão do livro melhor explorada. Como narrativa, mas não com os personagens. Confesso que não me afeiçoei a nenhum personagem explorado na trama. Por sorte, o livro tem uma premissa interessante e que incute algumas discussões sobre o conteúdo. Bob só ganhou meu desafeto, humildade pra ele não existe. Pior, os humanos criados em sua imagem e semelhança, também não são nada agradáveis.
Se eu fosse exemplificar com o livro mais caótico que li em todos os tempos, sem dúvidas, seria esse. Eu só fiquei curiosa o tempo suficiente por saber como a autora conseguira por um final num livro tão caótico. Em alguns momentos me senti totalmente confusa quanto a resolução do livro e se de fato haveria um fim pra tudo aquilo.
Capa e diagramação
Gostei muito da diagramação capa. Simples e sutíl. A maioria dos livros faz referência um cachorro. Mas a Galera soube fazer algo bonito e ao mesmo tempo criativo. Não foram encontrados erros graves. A diagramação é bem apertada, geralmente os livros da editora não são assim, mas nada que atrapalhe a leitura.
Considerações finais
O livro me surpreendeu como narrativa, porém, deixou de lado questões que considero importantes quando estou lendo. Eu juro que quis gostar muito do livro, mas infelizmente a experiência foi nem lá e nem cá. Provavelmente será um livro pelo qual não me lembrarei num futuro próximo. Pois não me trouxe tantas emoções quanto achei que teria. Aquele famoso livro tinha tudo para ser… mas… não deu. Se alguma vez… continua sendo meu livro favorito da autora. Mas não deixa de ser uma experiência confusamente divertida.