Resenhas

Sábado à Noite 2 – Babi Dewet

Sábado à Noite 2

Edição: 1
Editora: Generale
Ano: 2013
Páginas: 388

Amanda está sozinha. A garota mais popular da cidade agora é o novo alvo de insultos no colégio. Suas amigas se sentem traídas e seu melhor amigo não quer nem saber da versão dela da história. Também, ela é a culpada por ele ter ido embora. Ela é a culpada pela banda ter chegado ao fim. “Podemos ser muito mais do que as pessoas acham que somos”, não foi isso que Daniel disse para ela quando partiu sem ao menos se despedir? Pois Amanda irá provar para todos que mudou. Sua amizade com Kevin ficará cada vez mais forte, superando todo tipo de preconceito, e ela irá atrás do perdão de seus amigos. O segundo volume da trilogia “Sábado à Noite” fala mais uma vez sobre amizade, superação e um amor que vem sendo construindo com o tempo. Entre brigas e partidas de paintball, bailes aos sábado com novos integrantes e um festival de música que irá mudar a vida de todos, Amanda e Daniel tentarão se acertar. Já os marotos, antes tão detestados, agora serão as celebridades da vez. Será que eles terão maturidade suficiente para enfrentar essa nova fase e conquistar os corações das suas amadas? 

proibido

Introdução

 A trama parte do ponto de término do primeiro livro, Amanda após a confusão no último Sábado, começa a ser odiada por todos (não direi o motivo). Daniel foi viajar para longe e nem ao menos se despediu (também não direi o motivo :P).

Em Sábado à Noite 2, temos o desfecho e novas premissas para esses jovens de uma cidade de interior. Na pele desses personagens iremos vivenciar momentos de profunda alegria e alguns de muita tristeza, mas que mostram essa transição de adolescente para a vida adulta: cheia de incertezas, medos, traumas, confusões e muita paixão.

O livro de Babi ganha vida e carrega uma maturidade muito bacana ao longo da trama. Em algumas páginas – como no livro anterior – estamos entregues a aquele lugar, personagens e situações adversas que ocorrem de maneira sutil e divertida.

Tentarei ao máximo não expor possíveis spoleirs do primeiro livro, embora seja difícil não ressaltar alguns pontos que culminaram a sua continuação.

Narrativa

Nesse livro em específico, posso ressaltar, que o ritmo do livro anterior foi completamente diferente. Dessa vez, Babi soube dosar melhor o ritmo e não ficou lento e nem rápido demais para passar imperceptível. Um fato curioso que os livros da autora proporcionam é que mesmo que não tenham a narrativa em primeira pessoa, encontramos traços tão profundos que o leitor por consequência acaba entrando c0mo se fosse escrito nesse tipo de narrativa mais intimista.

Embora eu não seja apaixonada por McFly, vejo a importância dessa banda na trama como um todo. Os personagens se desenvolvem bastante ao longo da narrativa e alguns você cairá de amores, outros irá ter uma relação de amor e ódio bastante expressiva. No caso, Amanda e Daniel, fazem parte dos personagens do qual amor e ódio são frequentes. A transição e modificação ao longo do tempo, algumas atitudes, às vezes um pouco imaturas dos personagens, acabam por dar essa pontinha de vontade de esganá-los por tal motivo.

Diagramação

A diagramação do livro melhorou bastante, no livro anterior. Havia alguns errinhos bem básicos e normais de revisão, mas nesse encontrarão praticamente impecável. As capas conversam entre si, gostei bastante dessa em particular. Espero que mantenham essa harmonia que deixa os leitores mais chatinhos como eu, bastante satisfeitos com a trilogia em si.

Considerações Finais

A trama emociona de diversas formas, sua conclusão não poderia ser outra. Mal posso esperar a conclusão dessa trilogia feita por uma brasileira apaixonada por McFly e que com muito trabalho e dedicação, tornou essa obra possível e encantadora aos olhos dos leitores. Espero que ela continue escrevendo, tem talento e jeito para tal. O livro é um ponto de nostalgia para leitores um pouco mais velhinhos (como eu) e um livro totalmente pautado na adolescência e nas transições que a vida nos impõe.

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Aymée Meira
Aymée, mas pode me chamar de Amy. Adora um bom café, filmes (já perdi a conta de quantos vi) e livros dos mais diversos gêneros, incluindo eles Stephen King, Agatha Christie, Joe Hill, Harlan Coben e Tess Gerritsen.

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