Resenhas

Um dia existimos – Kat Zhang

Um Dia Existimos

 

 

Introdução

Esse é o segundo volume escrito por Kat Zhang. Confira a resenha do primeiro volume, O que restou de mim, clicando aqui.

Em Um dia existimos, as irmãs fugitivas – Eva e Addie – encontram um abrigo com híbridos que são do movimento de resistência. Ainda dividindo um corpo, ambas estão felizes por fazerem parte da revolução.

Por se tratar de uma continuação, é difícil não soltar um spoiler ou outro, mas fiz o possível para que isso não arruinasse as descobertas do livro anterior. Nesse volume, várias das perguntas que tinham me deixado altamente curiosa, felizmente, foram respondidas. E claro, continuo com algumas questões levantadas nesse livro.

É o segundo livro da trilogia de “As Crônicas Híbridas”.

Sobre Kat Zhang

Foto -Kat Zhang

Kat passou a maior parte de sua infância viajando pelo mundo maluco de suas histórias e jogos. Quando ela e seu melhor amigo não estavam juntos cavalgando cavalos mágicos ou falando com árvores, eles estavam escrevendo peças para seus animais de pelúcia. O que pode explicar as esquisitices de Kat hoje em dia. Aos 12 anos ela começou a escrever seu primeiro romance e fazer planos de ter uma vida como escritora de verdade. Seus planos só deram frutos sete anos depois quando aos 19 vendeu sua trilogia. Quando não está explorando o mundo de seus personagens ela está explorando seu próprio, até o momento ela já teve o prazer de conhecer cinco países, incluindo mais da metade dos Estados Unidos. Ela espera continuar escrevendo e viajando por muito, muito tempo.

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Edições estrangeiras

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Narrativa

A narrativa flui muito bem, também é notável o amadurecimento durante a trama. Coexistir com alguém, não algo muito fácil. É claro que haverão conflitos e um emaranhado de questões na qual uma ficará de um lado e outra do outro. Ou seja, terão que lidar com a situação e enfrentar todas as inseguranças que tiverem ao longo dessa jornada pela revolução. O bom disso, é que não terão que fazer isso sozinhas, com personagens secundários bem explorados na trama, fornece uma dinâmica muito intrigante e em alguns momentos, com muita tensão. Os riscos são grandes, mas o que começou, tem de ser terminado e lutarão com unhas e dentes para que isso melhore as condições em que vivem.

Adoro tramas futuristas e criativas, Kat trabalha muito bem sem lidar com o clichê convencional. Promove um bom entretenimento aos leitores e ao mesmo tempo discute questões atuais e de modo bem incisivo.

Capa e diagramação

Gostei mais da capa do livro anterior, mas como ambas tem uma harmonia, não tenho muito do que reclamar. Só houve pequenas alterações da publicada nos EUA. A diagramação é confortável e não foram encontrados erros que prejudiquem de alguma forma, a leitura.

Considerações finais

Ahhh, distopia. Como eu estava com saudades de livros do gênero. Também tive uma sorte danada de não me decepcionar com o segundo volume, por sorte, Kat conseguiu superar o primeiro livro e foi uma experiência pra lá de especial. Agora, fica aquele sentimento maluco de terminar mais uma trilogia. Algumas questões ficam e promovem aquela sensação gostosa de espera para poder finalmente entender que fim Addie e Eva, terão.

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Aymée Meira
Aymée, mas pode me chamar de Amy. Adora um bom café, filmes (já perdi a conta de quantos vi) e livros dos mais diversos gêneros, incluindo eles Stephen King, Agatha Christie, Joe Hill, Harlan Coben e Tess Gerritsen.

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