Resenhas

[18+] Quando Uma Garota Entra em um Bar – Helena S. Paige

Quando Uma Garota Entra Em Um Bar

Edição: 1
Editora: Novo Conceito
ISBN: 9788581632872
Ano: 2013
Páginas: 241
Tradutor: Robson Falchetti Peixoto

Então você se arrumou toda para uma noite de amigas, daquelas onde só as mulheres participam, mas suas amigas mudaram de planos sem avisar e, agora, você está sozinha em um bar superbacana, arrumada e perfumada, e sem saber bem para onde ir… O que você faz? Aproveita que já está por ali, pede uma tequila e dá uma boa olhada no yuppie que está na mesa ao lado? Ou pede uma cerveja e vai pra perto do palco arrebatar o baterista? Pode ser que você prefira uma paquera com o rapaz de botas de bico fino e músculos trabalhados que está encostado à parede. Ou, quem sabe, tomar um café com o bombeiro que está cuidando da segurança dos clientes e que, neste instante, está verificando o funcionamento do extintor… E isso tudo só pra começar! A escolha é sua — e você tem um mundo de possibilidades nesta noite que parecia começar mal! Só não espere que esta experiência seja como outra qualquer, porque esta noite ficará definitivamente marcada em sua memória de erotismo e paixão. Divirta-se com esta definitiva experiência sensual onde você, e só você, terá o controle de seu próprio prazer!

proibido

Introdução

A sinopse do livro havia me deixado bastante curiosa, tanto que foi um dos livros que peguei primeiro para ler. O livro tem a proposta de você mesma escolher a sua narrativa. Ou seja, tudo que acontecer é por sua conta em risco, ou não.

Uma coisa que me chamou bastante atenção inicialmente é que Helena S. Paige é um pseudônimo de 3 escritoras (Paige Nick,  Hellen Moffett e Sarah Lotz), ou seja, o livro foi escrito pelas três.

Book trailer

Narrativa

A trama é narrada pela própria leitora. Sim, a trama tem como protagonista, você!

Em uma noite aleatória, decide ir ao bar com uma amiga. Desde o início antes de ir ao bar, já escolhemos até com qual calcinha ir e isso já determina um pouquinho do desfecho da noite. No bar, conhecemos algumas pessoas e nos cabe decidir ficar ou ir a outro lugar. Você decide como quer acabar sua noite, com quem e como. Existem várias opções ao longo da trama. Desde um fotógrafo a um astro do rock.

O que peca na narrativa em grande parte é que ela é muito curta, já que se passa em apenas umas horas, ela não vai pra caminhos mais construídos. A escolha de colocar o protagonista como o leitor, não foi tão acertiva, acredito que se colocasse uma personagem mulher, ficaria muito mais interessante. E que essas escolhas fossem feitas depois de algo mais palpável, não logo de início.

Confesso não ser fã de escritar conjuntas, mas acho que nesse caso, 3 foi pouco para a trama, se tivessem mais, quem sabe surgiria um pouco mais de acontecimentos.

Diagramação

A diagramação escolhida pela editora foi acertiva, embora eu não seja fã número 1 de rosa, é uma das capas mais bem feitas dos lançamentos de setembro.

Considerações Finais

A leitura é bem curta, já que quem escolhe a trama que vai ter, é o próprio leitor. Porém, fiz 3 possibilidades e uma bem diferente da outra. Porém, o que me indomodou de fato é o leitor ser o protagonista. Esperava algo mais elaborado e um pouco mais divertido. O livro tem o tom de humor, porém, de um jeito que praticamente esboça a monotonia de mais uma noite incerta. Sem muitas surpresas e com muito pouco desfecho. É criativo, a ideia da narrativa ser feita totalmente pelo leitor é inovadora (ainda não tinha lido nenhum livro que deixasse isso tão aberto). Porém, poderia ter sido mais elaborado. O livro abre um leque de ideias. Classifiquei ele como um rascunho de uma ideia que se for trabalhada, pode surpreender e agradar um leitor, propondo exatamente o que ele procura. O livro é indicado apenas para pessoas que sentem a necessidade de definir a história que estão lendo.

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Aymée Meira
Aymée, mas pode me chamar de Amy. Adora um bom café, filmes (já perdi a conta de quantos vi) e livros dos mais diversos gêneros, incluindo eles Stephen King, Agatha Christie, Joe Hill, Harlan Coben e Tess Gerritsen.

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1 Comentário

  1. hum… não sei se o leria de imediato, achei a sinopse fraca, e sou um pouco “tradicionalista” esse lance da narração ser pelo próprio leitor não funcionaria comigo. =/

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