Resenhas

Juventude Brutal – Anthony Breznican

Introdução

Em Juventude Brutal, Peter Davidek é o mais novo aluno da escola St. Michel, o problema é que ele entra em um verdadeiro caos. Um aluno perde a cabeça com tanto bullying e acaba atacando alunos com mais violência. Peter, conhece Noah e Lorelei, juntos tentam sobreviver aquele ano escolar. Coisa que não é nada fácil. Um livro que não te fará suspirar, mas provocará o seu imaginário e ganhará novas reflexões por um tema atual e bastante discutido em vários os âmbitos: o bullying nas escolas e seus efeitos.

Esse é o livro de estreia do autor.

Sobre Anthony BreznicanAnthony Breznican

Anthony Brenican nasceu e foi criado na Pensilvânia. Se graduou na universidade de Pittsburgh em 1998. Ele trabalhou como reporter na The Arizona Republic, Associated Press e no USA Today. Atualmente escrever pra Entertainment Weekly.

Adoro quando os autores oferecem extras aos fãs, Anthony é desses, separou uma playlist do livro e explica um pouquinho das escolhas das músicas, confira aqui.

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Edição estrangeira

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Narrativa

Mesmo em tempos difíceis, o tema amizade vem à tona aos poucos. Os dias na St. Michel são complicados não só pelos alunos, há professores e até o próprio padre da escola (católica) desvia dinheiro! Ou seja, em meio a tudo isso, temos momentos muito bons. A narrativa de Anthony é viciante, eu confesso que passo longe de livros extensos (principalmente de autores que não conheço), mas a leitura flui tão bem, que em pouco tempo finalizei e confesso que esse livro ficará um bom tempo na minha cabeça. O destaque não está nos personagens e sim na reflexão que tudo isso passa ao leitor. Acredito que existam muitas St. Michel’s por aí, em menor e maior grau. É preciso ter campanhas constantes e debates sobre o assunto. Anthony não esconde e nem maquia situações, pelo contrário, temos elas expostas de um jeito perturbador.

Diagramação / Capa

Confesso que a capa feita pela Thomas Dunne Books, me agradou mais. E confesso que a curiosidade fica ainda maior, com ela. Afinal, que uniforme é esse pegando fogo? Com certeza seria um livro que eu compraria só pela rebeldia. Enfim, a edição da Pavana é colorida, caprichosa, mas manteria a capa, com o comentário do mestre Stephen King, em destaque, por favor! A Pavana tem uma capa que desenvolve uma história totalmente diferente, é uma versão que aos poucos fui comprando ao ler. Mas se tivesse visto antes a outra capa, poderia jurar que não são do mesmo livro. O olho por olho, dente por dente, será que vale a pena?

Considerações Finais

Eu não sei como funciona em algumas editoras, mas não colocar a foto do autor na orelha do livro, deveria ser um crime. Sério, principalmente quando o autor é bonitão. Outra surpresa boa quando fui atrás do site do autor e tudo mais. Não sei como funciona essa área, mas que merecia uma foto dele ali da orelha, merecia. Mas como sou atenta, vocês já viram a foto dele ali na micro biografia… 😛

Agora chega de tietagem literária, Juventude Brutal foi uma surpresa muito boa. É incrível como livros de estreia podem surpreender positivamente. Anthony foi cuidadoso tanto na concepção dos personagens quanto no timing dos acontecimentos. A trama irrita, incomoda, surpreende, vicia, comove… é uma mescla muito boa. Uma leitura que vai permanecer um bom tempo em minha memória. E olha que ela não costuma ser das boas. Mas sempre o que me impressiona, fica. Juventude Brutal, fica.

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Aymée Meira
Aymée, mas pode me chamar de Amy. Adora um bom café, filmes (já perdi a conta de quantos vi) e livros dos mais diversos gêneros, incluindo eles Stephen King, Agatha Christie, Joe Hill, Harlan Coben e Tess Gerritsen.

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