Resenhas

O dia em que Sherlock Holmes Morreu – Arthur Conan Doyle

O dia em que Sherlock Holmes morreu

ISBN-13: 9788584190195
ISBN-10: 8584190198
Ano: 2015 / Páginas: 400
Idioma: português
Editora: Tordesilhas

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O dia em que Sherlock Holmes morreu – Sherlock Holmes entrou para a história da literatura como um detetive excepcionalmente brilhante e excêntrico. Com um método próprio, baseado em sua imensa capacidade de absorver e armazenar informações,resolveu inúmeros casos aparentemente insolúveis.

Os 17 contos desta edição de luxo ilustrada contemplam todas as fases da carreira de Holmes – da descoberta de seus dons, nos tempos de faculdade, até a aposentadoria. O leitor encontrará aqui a ironia, o tédio, a desilusão, a cocaína, o senso de humor, os disfarces, o elementar Watson, Mycroft, Irene Adler e, naturalmente, o professor Moriarty, o maior entre todos os inimigos, contra o qual Holmes trava a luta decisiva que inspirou o título deste volume.

Introdução

Em O Dia em que Sherlock Holmes morreu, 17 contos que são narrados pelo fiel Watson em 3 fases da carreira do detetive mais famoso do mundo, Sherlock Holmes. Feito com capricho tanto para os fiéis fãs do Conan Doyle quanto para os que pretendem dar início as leituras do mesmo.

Sobre Arthur Conan Doyle

Arthur Ignatius Conan Doyle, foi um escritor e médico britânico, nascido na Escócia, mundialmente famoso por suas 60 histórias sobre o detetive Sherlock Holmes2 , consideradas uma grande inovação no campo da literatura criminal. Foi um renomado e prolífico escritor cujos trabalhos incluem histórias de ficção científica, novelas históricas, peças e romances, poesias e obras de não-ficção. Arthur Conan Doyle viveu e escreveu parte de suas obras em Southsea, um bairro elegante de Portsmouth.

Narrativa

Não é novidade pra ninguém, que infelizmente Sherlock morreu. Sim, um dos personagens mais famosos do mundo foi derrotado por seu arqui inimigo, Moriarty. Doyle estava numa época em que achava que Sherlock o privava de criar coisas maiores. A morte de Sherlock, segundo prefácio do livro, foi uma comoção. Sherlock foi um personagem tão bem desenvolvido, que o público acreditava que ele existia. Mas pra alegria de todos, Sherlock volta vivinho da silva em A Casa Vazia, depois de O Problema final. Ou seja, vieram mais um montão de contos e outros livros sobre o detetive, escritos pelo Doyle. E muitos outros por outros autores.

A narrativa de Arthur é tão viciante, que os contos vão passando e você não se dá conta. Havia dito que todos são narrados por Watson, mas um é narrado pelo Sherlock, sendo um pouco distoante, pela narrativa, o modo como conduz, é bem fácil de identificar.

Adoro a análise de conhecimentos que Watson faz sobre Sherlock, não é nesse livro, mas acho válido:

  1. Literatura: zero.
  2. Filosofia: zero.
  3. Astronomia: zero.
  4. Política: escassos.
  5. Botânica: variáveis. conhece a fundo a beladona, o ópio e os venenos em geral. Nada sabe sobre jardinagem e horticultura.
  6. Geologia: práticos, mas limitados. Reconhece à primeira vista os diversos tipos de solo. No regresso dos seus passeios, mostra-me manchas nas calças, e diz-me, pela sua cor e consistência, em que partes de Londres as conseguiu.
  7. Química: profundos.
  8. Anatomia: exatos, mas pouco sistemáticos.
  9. Literatura sensacionalista: imensos. Parece conhecer todos os pormenores de todos os horrores perpetrados neste século.
  10. Toca bem o violino.
  11. É habilíssimo em boxe, esgrima e bastão.
  12. Tem um bom conhecimento prático das leis inglesas.

Dr. Watson, além de amigo, é o biografo/cronista oficial de Sherlock, e muito da sua história também é explorada. Ele e Sherlock se conhecem em 1881, quando um antigo auxiliar de enfermagem os apresentam com o intuíto de dividir despesas de um lugar para morar. Sendo assim, os dois passam a morar no 221b na Baker Street. O personagem tem pinta de bom moço, chegou a se casar uma vez e ficou noivo de 3 moças.

Pra você que não leu nada do Arthur Conan Doyle: Se basear num livro de contos é um pouco complicado. Entretanto, nesse caso em específico, não se aplica, já que o autor é mais famoso pelos contos do que pelos romances em si. Nele encontrará uma boa parte do motivo pelo qual o autor é tão famoso e como Sherlock Holmes foi se desenvolvendo com o tempo. Se ainda não teve a oportunidade de ler outro livro, não se intimide, leia esse. Tenho certeza que vai se motivar e consequentemente, lerá os outros livros.

Pra você que leu alguns livros do Arthur Conan Doyle: Voltar aos personagens e aos diálogos, nada mais delicioso que isso não? Muitas características que encontraram em outros livros, estão presentes. Ou seja, é um livro indispensável pra você.

Diagramação / Capa / llustrações

Adorei a edição como um todo: capa dura, boa diagramação e ilustrações que ganham um toque especial pela expressão. Foi um trabalho muito bem executado pela editora, é notável o cuidado da mesma para com essa edição. Não foram encontrados erros que atrapalhem a leitura como um todo. Simplesmente, apaixonada. Tordesilhas, continuem assim!

Considerações Finais

A experiência de leitura com O Dia em que Sherlock Holmes morreu, foi a melhor possível, voltar a personagens que fizeram parte da minha adolescência, foi muito gostoso. A leitura flui da melhor maneira, com ilustrações belíssimas e uma edição muito bem produzida. Como não morrer de amores?

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Aymée Meira
Aymée, mas pode me chamar de Amy. Adora um bom café, filmes (já perdi a conta de quantos vi) e livros dos mais diversos gêneros, incluindo eles Stephen King, Agatha Christie, Joe Hill, Harlan Coben e Tess Gerritsen.

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1 Comentário

  1. acho que vou deixar de andar por aqui….
    em meia hora minha lista ganhou mais sei lá quantos livros 😛
    eu adoro o doyle, não tinha visto essa edição com os contos do dia que o sherlock morreu ai vc coloca o livro como indispensável e eu fico desesperada para ler.
    eu adoro quando o watson faz essa lista do holmes (tentando lembrar em qual livro) é a melhor descrição de personagens que eu já vi/li

  2. Amy!
    Viciada nos livros de Conan Doyle e ainda mais em Sherlock.
    Adoro todas as adaptações inclusive.
    Não li ainda esse livro, mas gostaria muito de apreciar os contos.
    “A amizade é , acima de tudo, certeza – é isso que a distingue do amor.”(Marguerite Yourcenar)
    Rudy
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  3. Apesar do Sherlock ser uma das personagens mais icônicas da Literatura, nunca li nada com dele. E concordo com o que você disse, essa personagem é tão forte, que leva-se a acreditar que ele realmente existiu. No meu caso, prefiro sempre começar um autor através de seus contos. Acho que esse seria uma boa.
    @_Dom_Dom

  4. Esse é um dos personagens que deveria viver para sempre, só acho. E essa capa é linda demais, parece notícia de jornal, sei lá. Conto não eram o meu gênero favorito, mas de uns meses para cá me afeiçoei muito a eles e depois dessas recomendações todas, não quero deixar esse livro passar!

  5. Escrever um final de livro com um personagem como Sherlock Holmes, é simplesmente narrar ousadamente o desaparecimento final desse personagem conhecido no mundo inteiro, através de dois séculos. A ousadia do autor a de matar o personagem central e posteriormente revivê-lo, mesmo que seja por um outro autor, é um seguimento que preocupa. O novo escritor terá que se ter permitido ter adquirido os sentimentos, as fraquezas, o dom, a espiritualidade deste grande personagem central. O de um detetive se não o mais popular de todos os tempos. Muitos livros surgirão onde seus autores irão criar uma primeira história (policial) com o inspetor de polícia se mostrando magistral, posteriormente morrendo no seguimento do próximo livro e a sua tão esperada ressureição, a mando da ordem e da justiça, se é que isso ainda existe nesse novo milênio.
    Obrigado.

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