Na Companhia das Estrelas – Peter Heller
Edição: 1
Editora: Novo Conceito
ISBN: 9788581632346
Ano: 2013
Páginas: 408
Tradutor: Rosana Watson Martins Pereira
Em um mundo devastado pela doença, Hig conseguiu escapar à gripe que matou todo mundo que ele conhecia. Sua esposa e seus amigos estão mortos, e ele sobrevive no hangar de um pequeno aeroporto abandonado com seu cachorro, Jasper, e um único vizinho, que odeia a humanidade, ou o que restou dela.
Mas Hig não perde as esperanças. Enquanto sobrevoa a cidade em um avião dos anos 1950, ele sonha com a vida que poderia ter vivido não fosse pela fatalidade que dizimou todos que amava. Hig é um guerreiro sonhador. E tem uma imensa vontade de gente, apesar da desilusão que se abateu sobre ele. Por isso é capaz de arriscar todo seu futuro quando, um dia, o rádio de seu avião capta uma mensagem…
Voe com Hig e Jasper e se encante ao descobrir que um mundo melhor pode estar em cada um de nós.
Introdução
O livro se assemelha muito ao filme Eu Sou a Lenda, pois se passa em um mundo pós colapso. Apenas lembra, não se aprofunda em comparações. Hig e o protagonista do filme não se parecem e nem agem da mesma forma. porém estão sozinhos na companhia de um cachorro. Ambos tem conflitos internos e batalham para sobreviver na esperança de que um dia tenham contato humano. E para por ai.
Narrativa
Hig perdeu toda a família e amigos. O livro trabalha o conflito que o personagem é inserido. O único ser humano que mora em um hangar (Hig é um piloto). Hig tem um vizinho, Bruce Bangley, porém isso é a vários quilômetros de distância. Houve uma grande pandemia uma gripe que devastou a humanidade. O livro gira em torno das lembranças, sentimentos e conclusões feitas por Hig, seus questionamentos, vivencias e dores. A relação com Jasper é bastante significativa, tendo em conta que está solitário, mas quando está com Jasper tem com quem interagir.
O livro talvez não agrade geral pelo fato de trabalhar a poesia juntamente com uma narrativa clássica. A mistura de ambas sempre me agradou, como disse recentemente na resenha de Sal. Livros assim sempre dispertam interesse pois isso deve ser feito de modo sutil e ao mesmo tempo bem específico. Não se pode sair soltando palavras sem ter um motivo.
Embora tenha uma veia poética clara, o livro não é cansativo. Foi um livro em que li em um tempo apropriado pela quantidade de páginas. As coisas acontecem num tempo mais lento, o que também pode afetar os leitores apressadinhos. Mas o tempo de alguém que está só é bastante ocioso. Então, o ritmo ditado pelo autor é bastante acertivo.
Quote Favorito
O medo é como uma lembrança de um enjoo. Você não consegue se lembrar do quanto era ruim ou que você quase pediu para morrer. – 19
Considerações Finais
É um dos livros mais profundos e complexos que li no ano. Peter é um ótimo autor. Fez um livro sensível, de um personagem forte e que luta para sobreviver mesmo que muitos não pensariam dessa forma. Hig é um nadador contra a corrente. Um sobrevivente herói.
ganhei esse livro em uma promo, estou ansiosa para ler! toda resenha que leio sobre ele, diz basicamente isso, é uma mistura de poesia com a narrativa do livro e que funciona bem para alguns. eu acredio que vou gostar do livro, essa solidão impregnada no personagem, tem um ar melancólico… a capa é linda, eu amo a capa desse livro! espero conhecer logo a saga de Hig =)
Oie!!
Eu não imaginei que fosse assim tão poético. Vim protelando a leitura, agora mudei de ideia.
Que loucura ser o único morador, não ver ninguém até quilômetros de distância. Só um cachorrinho de amigo pra conversar.
Hum! Vou ler logo!!!
Bjkas