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Caça Fantasmas: Mais Além | Uma aventura divertida e nostálgica

Em 1984, Caça Fantasmas estreou nos cinemas, trazendo um elenco carismático e com a direção de Ivan Reitman, o longa logo se tornou um dos clássicos mais divertidos do cinema.

Apesar de ter uma sequência, e um soft reboot em 2016, mais focado na comédia e  trazendo um grupo de mulheres ao protagonismo. Podemos dizer que Caça Fantasmas: Mais Além, que chega ao cinema 40 anos depois do primeiro, é a sequência que os fãs precisavam do filme original.

Enredo de Caça Fantasmas: Mais Além

Na história, acompanhamos Callie (Carrie Coon) mãe de Trevor (Finn Wolfhard) e Phoebe (Mckeena Grace), que quando recebe a notícia de que vai ser despejada e, ao mesmo tempo, que seu pai faleceu em uma cidadezinha no interior, Callie não pensa duas vezes e se muda com os filhos para a casa caindo que seu pai deixara.

Lá eles descobrem que seu avô deixou muito mais do que uma fazenda abandonada, aos poucos, Phoebe com a ajuda de seu novo amigo, Podcast (Logan Kim), seu novo professor, Sr. Grooberson (Paul Rudd) e Trevor vão perceber que o avô não era o louco que a cidade achava, e o legado dos Caça Fantasmas ainda corre nas veias da família.

Uma bela homenagem, com uma identidade própria

Podemos dizer que a bela surpresa de Caça Fantasmas: Mais Além é sua identidade própria, o longa dirigido por Jason Reitman, filho do diretor do longa original, é repleto de referências e easter-eggs da franquia.

E isso poderia ser um tiro pela culatra, afinal prestar homenagens a franquias antigas e beber do sentimento nostálgico do público não é algo novo. E muitas vezes quando um produto se apoia apenas nisso, na nostalgia, o resultado final acaba sendo frustrante.

Nos últimos anos as produções tem entregado muito disso, e sim, você consegue sentir a vibe “Stranger Things” no longa. Mas sem tirar a identidade do diretor, sem jogar o amor pela franquia fora, podendo agradar os fãs antigos e novos.

Falo isso por experiência própria, eu nunca fui um fã dos filmes originais, sempre gostei dos filmes, mas era isso. Nessa sequência eu senti algo diferente assistindo.

Um grande legado

Pois Caça Fantasmas: Mais Além é um filme sobre legado, por dentro e por fora das câmeras. Na história com Phoebe e Trevor seguindo o legado de seu avô. 

Enquanto na direção Jason Reitman, seguindo o legado de seu pai. Durante o filme você consegue enxergar o cuidado que o diretor tem, o amor por aquela história e o porque ela é tão importante para ser contada.

É tão sensível a forma que ele constrói o longa e como ele encaixa as referências e easter-eggs dentro da trama. Nada é jogado para o espectador, nada é à toa, tudo tem um propósito, uma função para o enredo.

Um elenco carismático

Dessa forma, a escolha do elenco é muito acertada, liderados por Mckenna Grace (Capitã Marvel) que entrega uma atuação tocante e prova que consegue segurar o protagonismo do filme logo nas primeiras cenas. Junto do novato Logan Kim os atores mirins dão um show de carisma.

Assim como, Finn Wolfhard (It – A Coisa) que é sempre muito bom no que faz, mas aqui ele acaba um pouco descolado, impossível evitar comparações com seu papel em Stranger Things. E acaba servindo apenas para ser o motorista da vez, e introduzir a Lucky (Celeste O’Connor) na trama do filme.

Carrie Coon (The Leftovers) e Paul Rudd (Homem-Formiga) são os destaques do filme. A dupla divide os melhores momentos do longa, entregando atuações carismáticas, piadinhas de duplo sentido e diálogos afiados. Todas as cenas dos dois juntos são um brinde a mais.

Divertido e nostálgico, e emocionante!

Sendo assim, é fácil vocês se emocionarem com o final do longa. Claro que não entregarei spoilers, porém fui assistir o longa sem pretensão alguma, e sai de lá querendo mais.

Mesmo que tratem do filme como uma terceira parte e até mesmo uma finalização de arcos. Ele também apresenta uma nova equipe e serve bem como um começo de franquia.

Caça Fantasmas: Mais Além é uma aventura leve, divertida e nostálgica, e muito gostosa de assistir. O longa te prende do inicio ao fim, além de ser uma carta de amor aos amantes do filme original. 

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Aymée Meira
Aymée, mas pode me chamar de Amy. Adora um bom café, filmes (já perdi a conta de quantos vi) e livros dos mais diversos gêneros, incluindo eles Stephen King, Agatha Christie, Joe Hill, Harlan Coben e Tess Gerritsen.

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